domingo, 31 de março de 2013


ORAÇÕES PARA O
TEMPO DA PÁSCOA
Orações baseadas no Livro de Oração Protestante do Século XVI

Ano C


Rev. Edson Cortasio Sardinha


Orientações para o Retiro pessoal do Tempo da Páscoa:
Separe um lugar tranquilo para sentar;
Faça a Oração do dia;
Leia os textos bíblicos indicados;
Faça silêncio por 5 minutos;
termine com a Oração do Pai Nosso.

DOMINGO DE PÁSCOA
Oração
Ó Deus, que para a nossa redenção entregaste o teu unigênito Filho à morte de cruz, e pela tua gloriosa ressurreição nos libertaste do poder de nosso inimigo; concede que morramos diariamente para o pecado, a fim de que vivamos sempre com Ele na alegria de sua ressurreição; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Leituras:
Ano C: At 10:34-43 ou Is 65:17-25; Sl 118:1-2, 14-24; 1 Co 15:19-26 ou At 10:34-43; Jo 20:1-18 ou Lc 24:1-12

SEMANA DA PÁSCOA  - Oitava da Páscoa

Segunda-feira da Semana da Páscoa
Concede, nós te rogamos, ó Deus Onipotente, que nós, que celebramos com reverência a festa pascal, nos tornemos dignos de alcançar as alegrias sempiternas; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

 Terça-feira da Semana da Páscoa
Ó Deus, que pela gloriosa ressurreição de teu Filho Jesus Cristo destruíste a morte e trouxeste à luz vida e imortalidade; concede a nós, que fomos ressuscitados com Ele, permaneçamos na sua presença e nos alegremos na esperança da glória eterna; por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Quarta-feira da Semana da Páscoa
Ó Deus, cujo bendito Filho se manifestou aos discípulos no partir do Pão; abre os olhos da nossa fé para reconhecê-lo em toda a sua obra redentora; pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Quinta-feira da Semana da Páscoa
Onipotente e sempiterno Deus, que, no mistério pascal, estabeleceste a nova aliança da reconciliação; concede que todos os que renasceram na comunhão do Corpo de Cristo, demonstrem em suas vidas a fé que professam; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

 Sexta-feira da Semana da Páscoa
Pai Onipotente, que deste teu único Filho para morrer por nossos pecados e ressurgir para nossa justificação; concede que de tal maneira apartemos de nós o fermento da maldade e da malícia, que te sirvamos com sinceridade e pureza de vida; por Jesus Cristo teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

 Sábado da Semana da Páscoa
Damos-te graças, ó Pai Celestial, porque nos libertaste do domínio do pecado e da morte, e nos trouxeste para o reino de teu Filho; rogamos-te que, assim como por meio de sua morte, Ele nos chamou de novo para a vida, assim por seu amor ressuscitemos para as alegrias eternas; pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

2º. DOMINGO DA PÁSCOA
Oração
Pai celestial, libertaste-nos do poder do pecado e trouxeste-nos para o reino de teu Filho; concede que Aquele cuja morte nos restaurou à vida, pela sua presença entre nós, nos erga até às alegrias eternas. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Pai Todo-poderoso, deste teu Filho para morrer pelos nossos pecados e ressuscitar para nossa justificação; permite que a malícia nos não afete nem a perversão nos corrompa, para te servirmos sempre em verdade e santidade. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

 Leituras:
Ano C: At 5:27-32; Sl 118:14-29; Ap 1:4-8; Jo 20:26-31

3º. DOMINGO DA PÁSCOA
Oração
Senhor de misericórdia, teu Filho é a ressurreição e a vida de todos os que n'Ele creem; ergue-nos da morte do pecado, para a vida da retidão. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

 Leituras:
Ano C: At 9:1-6 (7-20); Sl 30; Ap 5:11-14; Jo 21:1-19 .
4º. DOMINGO DA PÁSCOA
Oração
Ó Deus, cujo Filho Jesus é o Bom Pastor do teu povo; concede que, quando ouvirmos sua voz, reconheçamos Aquele que nos chama cada um pelo nome e o sigamos para onde nos conduz; o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

 Leituras:
Ano C: At 9:36-43; Sl 23; Ap 7:9-17; Jo 10:22-30

5º. DOMINGO DA PÁSCOA
Oração
Ó Deus Onipotente, a quem verdadeiramente conhecer é a vida eterna; concede-nos que conheçamos perfeitamente que teu Filho Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida; para que, seguindo seus passos, andemos com perseverança no caminho que conduz à vida eterna; mediante o mesmo teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

 Leituras:
Ano C: At 11:1-18; Sl 148; Ap 21:1-6; Jo 13:31-35

6º. DOMINGO DA PÁSCOA
Oração
Pai eterno, o teu reino vai além do espaço e do tempo; concede que neste mundo de constantes mutações nos fixemos naquilo que permanece para sempre. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

 Leituras:
Ano C: At 16:9-15; Sl 67; Ap 21:10, 22-22:5; Jo 14:23-29 ou Jo 5:1-9 

7º. DOMINGO DA PÁSCOA – Ou Dia da Ascensão
Oração
Ó Deus, Rei da glória, que exaltaste o teu único Filho Jesus Cristo com grande triunfo ao teu celeste reino; suplicamos-te que não nos deixes desconsolados, mas nos envies o teu Santo Espírito para nos confortar e conduzir ao alto e santo lugar, onde nosso Senhor Jesus Cristo já nos precedeu, o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

  Leituras:
Ano C: At 16:16-34; Sl 97; Ap 22:12-21; Jo 17:1a,20-26

terça-feira, 26 de março de 2013


Páscoa do Senhor
Rev. Edson Cortasio Sardinha

No dia Ressurreição do Senhor os cristãos Russos se cumprimentam dizendo: “Jesus ressuscitou! Ressuscitou realmente!”. 
Neste texto veremos a importância da Páscoa para os cristãos do IV e V séculos d.C. A tradição da comemoração da Páscoa está profundamente associada a Agostinho de Hipona, um dos maiores teólogos da igreja. Leremos também as passagens bíblicas da Páscoa segundo o Lecionário comum e seremos desafiados a celebrar com grande festa este período pascal até o dia de Pentecostes e durante todos os domingos do ano. A Páscoa é a grande festa da cristandade.

I.                   A Páscoa do Senhor na época de Agostinho de Hipona.
            Agostinho, no dia 24 de abril de 387, foi batizado em Milão pelo bispo Ambrósio numa Vigília da noite de Páscoa. Sua consciência do que a Páscoa significa para os cristãos, estimulou grande parte do seu trabalho pastoral e teológico.
Durante a quaresma instruía a fé aos que se preparam para receber o batismo. Nos oito dias seguintes à festa pregava todos os dias para revelar aos membros da Igreja os tesouros e tarefas de sua condição cristã e estimulá-los a viver conforme ela (daí surgiu a Oitava da Páscoa: Os oito dias seguintes ao domingo da Páscoa).
Foram conservados dezesseis sermões agostinianos, pregados na vigília Pascoal. Pronunciados no domingo de Páscoa, conhecemos doze. A estes se somam 59 sermões apresentados durante a primeira semana de Páscoa. Além disso, alguns parágrafos da carta 55 explicam o sentido da Páscoa cristã. Por outra parte, na introdução as suas dez homilias sobre a primeira carta de São João, Agostinho confessa a seus paroquianos que “a alegria dos dias da semana pascal” o induziu a pregar sobre ela, pois esse escrito louva, sobretudo, a caridade, razão e fonte de alegria. Durante a primeira semana da Páscoa de 407 d.C, entre 14 e 21 de abril, pronunciou oito homilias.
Agostinho chama à vigília do sábado santo a “mãe de todas as vigílias”. No sermão 223A, pregado em uma delas, recorda a vocação de Moisés e a revelação do nome de Deus. Neste aspecto e ao falar que Deus criou tudo o quanto existe, a fé cristã é herdeira do credo judeu.  
O Verbo, mediante a qual todo existe, ou seja, o Filho é anterior a tudo. O relato da criação dá a Agostinho pé para falar da morte e da vida, da escuridão e da luz. Suas palavras destacam a morte como consequência da desobediência do homem a Deus.
A encarnação e paixão de seu Filho são a fonte de uma vida nova, não submetida irremediavelmente à morte. A Santa Ceia nutre na Igreja essa vida. Porque esta está sempre ameaçada, Agostinho, nos sermões da vigília pascal, exorta à vigilância. Porque o homem dispõe de certa margem de liberdade, é responsável pelos seus atos. Se estes não são os que Deus espera dele, o homem não deve perder a esperança, pois conta com a intercessão de Cristo diante o Pai. Com esta certeza, o cristão aguarda o juízo final.
Agostinho sugere que vivamos a Páscoa como caminhantes. “Tensos para a meta, antecipada na ressurreição de Jesus”. A certeza da vitória nos anima a não perder contato com a realidade, tão exigente e nem sempre grata.
Para Agostinho a espiritualidade da Páscoa é a caminhada. Assim se deduz de sua carta 55, 26. “Caminhamos”, escreve ele. E descreve os dois pés com que os cristãos avançam: “a fadiga” cotidiana, comum a todos os homens, e “a esperança” garantida pela promessa do Senhor; a experiência do envelhecimento e demolição humanos e a fé em uma vida nova. “Caminhamos, pois, na experiência da fatiga, mas na esperança de descanso; na carne da velhice, mas na fé da novidade”.
A chave para se viver a Páscoa como caminhantes é a “Passagem”. Agostinho o expõe assim: “Passagem de Cristo e nosso; daqui para o Pai; deste mundo para reino dos céus, da vida mortal à vida definitiva, da vida terrena à vida celestial, da vida que se deteriora à que não se deteriora, da familiaridade com as tribulações à segurança perpétua” (Comentário do salmo 68, 1, 2, pronunciado entre fins de 414 e inícios de 415 em Tagaste, aldeia natal de Agostinho).
Em seu sermão 229 D 1 e 2 diz: “Nossa celebração cotidiana da Páscoa é a recordação constante do que Jesus fez por nós”. O adjetivo “nossa” permite afirmar que Agostinho procurou levar a cabo este programa de vida pascal.
Na Carta 55, 2, Agostinho diz que “Na Páscoa, nome hebreu que significa ‘passagem’, não só recordamos a morte e ressurreição do Senhor, mas também nós passamos da morte à vida. A Igreja, corpo de Cristo, espera participar definitivamente na vitória sobre a morte, triunfo já manifestado na ressurreição corporal de nosso Senhor, Jesus Cristo”.

II.                As Leituras Bíblicas do Domingo de Páscoa – Ano C
Primeira Leitura é Atos 10.34-43. Pedro, em sua pregação diz que Deus enviou Jesus para anunciar o evangelho da Paz. Ele se tornou Senhor de todos. Jesus inicia o seu ministério no Batismo, faz sinais e maravilhas, mas é morto num madeiro. Deus o ressuscitou no terceiro dia. Os apóstolos foram as testemunhas da ressurreição do Senhor. Deus o constituiu juiz de vivos e de mortos. Por isso todo aquele que nele crê recebe a remissão dos pecados. É um convite para crer na salvação mediante a ressurreição do Senhor.   

O Cântico Responsorial é o Sl 118 – O Salmista diz que a misericórdia do Senhor dura para sempre. Todos devem declarar: “A sua misericórdia dura para sempre”. Seja na tribulação, na dor e na morte, a misericórdia dura para sempre. Por isso é melhor buscar refúgio no Senhor do que confiar em homens. O v. 17 é aplicado a ressurreição do Senhor: “Não morrerei; antes, viverei e contarei as obras do SENHOR”. Jesus ressuscitou como nosso salvador porque a Sua misericórdia dura para sempre.

A Segunda Leitura é Cl 3.1-4. Paulo diz que com Cristo somos ressuscitados para uma nova vida. Por isso precisamos pensar nas coisas do alto, não nas que são aqui da terra. Buscar a coisa do Senhor ressuscitado. Viver a ressurreição do Senhor.
Outra sugestão para a Segunda Leitura é I Co 5.6-8. Paulo diz que Cristo morreu e ressuscitou como o nosso cordeiro Pascal.  “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”. Assim celebramos a Páscoa do Senhor sem fermento, ou seja, com vida santa e caminhando na justiça do Senhor Ressuscitado.

O Evangelho Proclamação é Jo 20.1-9. Maria Madalena vai ao Sepulcro e o encontra vazio. Crê que roubaram o corpo do Senhor. Volta e conta a Pedro que vai ao sepulcro com João. Vão ao sepulcro, encontram o lençol e os panos mortuários e creem na ressurreição. Até aquele momento não haviam compreendido as escrituras sobre a ressurreição do Senhor. Mas o Senhor ressuscitou para ser o Senhor dos vivos e dos mortos. O Evangelho nos ensina a crer e esperar nas promessas do Senhor.

III.             Orações do Domingo de Páscoa.
O livro de Oração Comum da Igreja Protestante da Inglaterra apresenta as seguintes coletas (Orações) para o dia de Páscoa:

“Ó Deus, que para a nossa redenção entregaste o teu unigênito Filho à morte de cruz, e pela tua gloriosa ressurreição nos libertaste do poder de nosso inimigo; concede que morramos diariamente para o pecado, a fim de que vivamos sempre com Ele na alegria de sua ressurreição; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém”.

“Ó Pai Celestial, que fizeste com que a aurora santa brilhasse com a glória da ressurreição do Senhor; aviva em tua Igreja o Espírito de adoção, que nos é dado no Batismo, a fim de que nós, sendo renovados tanto no corpo como na mente, te adoremos com sinceridade e verdade; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém”.
     
Conclusão:
A partir do domingo de Páscoa iniciamos uma caminhada de celebrações. Serão seis semanas comemorando os últimos dias de Jesus ressuscitado com os apóstolos antes do derramamento do Espírito Santo. No final das Semanas pascais iremos celebrar o Dia de Pentecostes. Jesus envia o Espírito Santo que caminha conosco e nos fortalece para a Missão. Todo dia é Páscoa. Todo dia é ressurreição. Todo dia é uma celebração do Jesus que está vivo ao nosso lado nos ajudando a viver um encontro com Deus cotidiano. Louvado seja o Senhor. Jesus ressuscitou! Ressuscitou realmente!

Fonte pesquisada sobre A Páscoa de Agostinho de Hipona: Entrevista com José Anoz Gutiérrez ao site www.pnslourdes.com.br, baseada nas obras de Agostinho.

segunda-feira, 18 de março de 2013


A Via-Sacra dos Evangelhos

Quatorze estações de Cristo segundo os Evangelhos. Rev. Edson C. Sardinha


1. Jesus ora no Horto de Getsêmani, Monte das Oliveiras
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Mt 26.36-46; Mc 14.32; Lc 22.39; Jo 18.1
Oração: Senhor. Ajuda-me a aceitar a vontade de Deus. Que eu tenha um coração para dizer: Não faça a minha vontade e sim a Tua. Reina sobre minha vida e me converta. Em Nome de Jesus. Amém.

2. Jesus, traído por Judas, é aprisionado
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Mt 26.47-56; Mc 14.43; Lc 22.47; Jo 18.2
Oração: Senhor. Quantas vezes com o meu pecado eu te traí. Quantas vezes o Senhor foi aprisionado e sofreu por causa das minhas iniquidades.  Liberta-me de uma vida ímpia. Transforma-me em discípulo seu. Em Nome de Jesus. Amém.

3. A condenação de Jesus perante o Sinédrio
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Mt 26.57-66; Mc 14.53; Lc 22.54; Jo 18.19.
Oração: Senhor. Os religiosos não te aceitaram e te condenaram. Muitas vezes a minha religiosidade pode me afastar de ti. Ajuda-me a ser seguidor de Cristo. Que eu seja discípulo do Senhor e te receba como Senhor e Salvador. Em Nome de Jesus. Amém.
4. As negações do Apóstolo Pedro
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Mt 26.69-75; Mc 14.66; Lc 22.55; Jo 18.15.
Oração; Senhor. Teu apóstolo Pedro te negou três vezes. Quantas vezes tenho te negado vivendo uma vida que não te agrada. Ajude-me a ser santo e fiel aos mandamentos do Senhor. Que na privacidade de minha vida eu seja tão fiel quanto diante dos outros nos serviços da Igreja. Em Nome de Jesus. Amém.

5. Jesus entregue a Pilatos
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Jo 18.28; Mt 27.11; Mc 15.2; Lc 23.2.
Oração: Senhor. Os homens pediram sua morte diante de Pilatos. Pilatos desejou agradar a homens e aceitou a condenação. Que eu seja fiel ao Senhor. Que eu não oscile na fé diante das provas e das pressões humanas. Que eu te reconheça como rei da minha vida. Em Nome de Jesus. Amém.

6. A flagelação e a coroação de espinhos de Jesus.
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Jo 19.1; Mt 27.24; Mc 15.15; Lc 23.24.
Oração: Senhor. Meus pecados causam dores e sofrimentos no Senhor.  Minha vida pode te flagelar e te coroar de espinhos. Ajuda-me a ser um servo fiel. Que minha vida venha causar prazer e alegria no Senhor. Que meu testemunho exalte e alegre o teu coração. Em Nome de Jesus. Amém.

7. Jesus carrega a Cruz
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Lc 22.26; Mt 27.31; Mc 15.20; Jo 19.16.
Oração: Senhor. Quão pesado foi a cruz que o Senhor carregou. Ajuda-me a negar a mim mesmo, tomar também a minha cruz e segui-lo. Que eu seja fiel a ti e não fuja da cruz e do sofrimento. Ajuda-me a ser fiel até a cruz. Em Nome de Jesus. Amém.

8. Jesus e Simão Cirineu
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Lc 22.26; Mt 27.32; Mc 15.21.
Oração: Senhor. Pela graça de Deus, Simão te ajudou a carregar a pesada cruz. Que eu também esteja disposto a te ajudar a evangelizar e espalhar o Evangelho que salva vidas. Ajuda-me a ser como Simão. Transforma a minha vida e conte comigo para a salvação da humanidade. Usa-me na tua missão de salvar o mundo. Em Nome de Jesus. Amém.

9. O encontro de Jesus com as mulheres de Jerusalém
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Lc 22.27; Mt 27.33.
Oração: Senhor. Tu dizes as mulheres que viriam tempos piores pela frente. Assim como o Senhor consolou as mulheres e as preparou para as provações lutas, prepare o meu coração para enfrentar as dificuldades da vida. Que nada venha me afastar do seu santo caminho. Em Nome de Jesus. Amém.

10. A crucificação de Jesus
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Jo 19.18; Mt 27.35; Mc 15.24; Lc 23.33.
Oração: Senhor. Na cruz o Senhor me salvou. A igreja foi comprada pelo precioso sangue do Senhor. Louvado seja o Senhor. Ajuda-me a honrar a tua bendita morte na cruz. Que eu seja testemunha fiel de sua santa paixão. Em Nome de Jesus. Amém.

11. Jesus e o ladrão convertido
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Lc 23.35; Mt 27.39; Mc 15.29; Lc 23.35.
Oração: Senhor. No último momento o ladrão se converteu de seus pecados e pediu a entrada no paraíso. Ajuda-me a evangelizar as vidas que necessitam ter um encontro contigo. Ajuda-me a aproveitar a oportunidade para converter as áreas de minha vida que necessitam de santificação e graça. Em Nome de Jesus. Amém.

12. Maria e o Apóstolo João ao pé da Cruz de Jesus
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Jo 19.25-27.
Oração: Senhor. Tua mãe Maria e teu servo João sofreram muito diante da cruz, mas escutaram com serenidade suas palavras e orientações. Que eu tenha a paz para escutar suas orientações mesmo nos momentos mais difíceis da caminhada. Eu preciso te escutar e te acolher. Em Nome de Jesus. Amém.

13. A morte de Jesus
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Mt 27.45; Mc 15.33; Lc 23.44; Jo 19.28.
Oração: Senhor. Tua morte não foi o fim. Mas foi o principio da minha redenção. Olho para sua bendita morte e renovo meu compromisso de ser fiel até a morte. Por amor de ti. Em Nome de Jesus. Amém.

14. Jesus deposto no sepulcro
Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.
Mc 15.42; Mt 27.57; Lc 23.50; Jo 19.38.
Oração: Senhor. Naquela sexta-feira a tarde o mundo ficou em silêncio. Seu corpo foi colocado no frio sepulcro. Mas o Senhor foi ao inferno e tomou a chave da morte e do inferno. O Senhor esteve triunfando sobre o mal e garantindo nossa vida eterna. Que eu tenha serenidade para contemplar a sua morte te louvar pelo sua fidelidade e amor por nós até o fim. Em Nome de Jesus. Amém.

Pai Nosso:
            Senhor, tem piedade de nós.
            Cristo, tem piedade de nós.
            Senhor, tem piedade de nós.

Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo os abençoe, conserve e guarde, e o Senhor ponha favoravelmente os olhos sobre o lar de vocês, estreite os seus corações, e de tal modo os envolva com sua graça e bênção a fim de que, vivendo unidos no Senhor, haja paz no lar e vocês possam participar da plenitude da vida em Cristo, nosso Senhor. Amém.

Nós te adoramos, Senhor Jesus e te bendizemos
Porque pela Tua santa cruz remistes o mundo.





Orações para a
SEMANA SANTA 
Baseado no Livro de Oração Comum
da Igreja Protestante da Inglaterra no Século XVI

ANO C

Igreja Metodista da Vila Isabel - Rev. Edson Cortasio Sardinha.
2013


Orientação: Ore a oração do Dia, leia as Leituras indicadas, faça um período de silêncio (5 minutos) e termine com a Oração do Pai Nosso.

LITURGIA DE RAMOS – Domingo pela manhã.
Cor litúrgica: vermelho
Oração
            Onipotente e Eterno Deus, de tal modo amaste o mundo, que enviaste teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, para tomar sobre si a nossa carne e sofrer morte na cruz, dando ao gênero humano exemplo de sua profunda humildade; concede, em tua misericórdia, que imitemos a sua paciência no sofrimento e possamos participar também de sua ressurreição; mediante o mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém
 Leituras:
Ano C : Lc 19:28-40 , Jo 12:12-16; Sl 118:1-2, 19-29

LITURGIA DA PAIXÃO  - Domingo a Noite.
Cor litúrgica: vermelho
Oração
            Deus Todo-poderoso, o teu Filho querido não ascendeu à alegria sem que primeiro sofresse a dor, nem entrou na glória sem ser crucificado; concede-nos misericordioso que, andando nós no Caminho da Cruz, nele encontremos a vida e a paz. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Leituras:
Ano C: Is 49:1-7; Sl 71:1-14; 1 Co 1:18-31; Lc 22:14- 23:56

SEGUNDA-FEIRA SANTA
Cor litúrgica: vermelho
Oração:
            Onipotente Deus, cujo Filho muito amado não gozou perfeita alegria, senão após o sofrimento, e só subiu à glória depois de crucificado; concede-nos misericordioso que, seguindo o caminho da cruz, seja este para nós vereda de vida e paz; por Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
 Leituras:
Anos A, B, C: Is 42:1-7; Sl 27:1-8; Heb 9:11-15; Jo 12:1-8.

TERÇA-FEIRA SANTA
Cor litúrgica: vermelho
Oração:
            Ó Deus, que pela paixão de teu bendito Filho, fizeste com que o instrumento da morte vergonhosa se tornasse para nós símbolo de vida; concede que nos glorifiquemos na cruz de Cristo, a fim de que alegremente suportemos infâmias e privações, por amor de teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
 Leituras: Anos A, B, C: Is 49:1-6; Sl 71:1-12; 1 Cor 1:18-31; Jo 12:27-36

QUARTA-FEIRA SANTA
Cor litúrgica: vermelho
Oração:
            Ó Senhor Deus, cujo bendito Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, teve o seu corpo torturado e seu rosto cuspido; concede-nos a graça de enfrentar com esperança os sofrimentos deste tempo e de confiar na glória que há de ser revelada; por Jesus Cristo teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
 Leituras: Anos A, B, C: Is 50:4-9a; Sl 70; Heb 12:1-3; Jo 13:21-30  e  Mc 12:1-11

QUINTA-FEIRA SANTA
Cor litúrgica:
branco

Oração
            Ó Pai Onipotente, cujo amado Filho, na noite anterior à sua paixão, instituiu o Sacramento do seu Corpo e Sangue; concede-nos, misericordioso, que dele participemos agradecidos, em memória daquele que nestes santos mistérios nos dá o penhor da vida eterna, teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Leituras:
Ano C: Êx 12:1-14; Sl 116:1-2, 12-19; 1 Co 11:23-26; Jo 13:1-17, 31-35
SEXTA-FEIRA SANTA
Cor litúrgica:
vermelho
Oração
             Deus Onipotente, nós te suplicamos olhes com misericórdia para esta família que é tua, e pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou em entregar-se, traído, às mãos de homens iníquos, e sofrer morte de cruz; o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
            Onipotente e Eterno Deus, que por teu Espírito governas e santificas todo o corpo da Igreja; recebe as súplicas e orações que por todos os seus membros te oferecemos, para que estes, na sua vocação e ministério, te sirvam com verdadeira piedade e devoção; mediante nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
           
 Leituras:
Ano C: Os 5:15b- 6:6; Sl 22; Hb 4:14-16, 5:7-9; Lc 23:33-49

SÁBADO SANTO PELA MANHÃ
Cor litúrgica:
vermelho
Oração
Ó Deus, Criador do céu e da terra; concede que, assim como o corpo crucificado de teu amado Filho foi colocado no túmulo e descansou neste sábado santo, também sepultados com Ele aguardemos o terceiro dia e com Ele ressuscitemos para uma vida nova; o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

 Leituras: Anos A, B, C: Jó 14:1-14,  Lm 3:1-9, 19-24; Sl 31:1-4,15-16; 1 Pe 4:1-8; Mt 27:57-66 e  Jo 19:38-42






A Grande Semana Santa
Do Domingo de Ramos ao Tríduo Pascal
Rev. Edson Cortasio Sardinha

            O Domingo de Ramos é também chamado de Domingo da Paixão do Senhor. Inicia o caminho para o sofrimento e a morte de Senhor. Nossa igreja começa a se preparar para acompanhar o caminho do Senhor até o Calvário.  A Semana Santa é o coração da Liturgia. É a celebração completa da Morte e Ressurreição do Senhor.
            Algumas igrejas protestantes tem uma programação especial para nos auxiliar a caminhar pelos passos de Jesus. Outras preferem se voltar a festividades judaicas ou aproveitar o feriado para fazer retiros de recreações e congraçamentos.
Eu, particularmente, prefiro fazer da Semana Santa um retiro espiritual acompanhando a dor e o sofrimento do Senhor através da liturgia da Igreja. Esta liturgia me levará até ao Domingo da Ressurreição, a Páscoa do Senhor.
            Ela tem início com o Domingo de Ramos. Pela manhã lembramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a tarde a Paixão do Senhor.

            Cada dia da semana tem um significado próprio:
            Segunda-feira santa: Jesus protesta contra o comércio no templo em Jerusalém (Mateus 21.12-13 /Marcos 11.15-18). e depois ensina no templo em Jerusalém (Mateus 21.28-23.29 / Marcos 12.1-44 / Lucas 20.9-21.4).
            Na Terça-feira santa: Jesus prediz a data de sua execução e debate com líderes religiosos. Jesus é ungido em Betânia (Mateus 26.6-13 / Marcos 14.3-9 / João 12.2-11).
            Na Quarta-feira Santa: Judas é contratado para trair Jesus. Jesus chora, no Monte das Oliveiras, a rejeição de Jerusalém e lamenta a destruição da cidade (Lucas 19.41-44).  
            Na quinta-feira santa tem início o Tríduo Pascal: Quinta: Jesus celebra a Santa Ceia e vai ao Jardim do Getsêmani para ser preso. Sexta-feira Santa: Jesus morre na cruz do calvário. No Sábado a Noite (já é domingo pela liturgia): A Igreja Celebra a ressurreição do Senhor.
            O Domingo é a Páscoa do Senhor. A Igreja canta e conta a História da ressurreição e da aparição as mulheres e aos apóstolos.

I. A História das solenidades da Semana Santa.
            As Solenidades da Semana Santa teve início em Jerusalém. De lá vem o Domingo de Ramos e o Tríduo Pascal.
a) Domingo de Ramos
            A feição característica do Domingo de Ramos na Jerusalém do quarto século era a procissão de palmas iniciada no Monte das Oliveiras na direção da cidade, de tarde. Essa cerimônia foi imitada pelos fiéis da Espanha no quinto século, e da Gália, no sétimo.  Desde os tempos primitivos começava em algum lugar fora da igreja principal. No início da idade média, o centro da atenção era o Livro do Evangelho, infelizmente depois foi substituído por relíquias e pela adoração da hóstia.
            Na Alemanha empregava-se um burrico de madeira, sobre rodas, com a figura de Jesus montado em seu dorso, chamado Palmesel.
b) Quinta-Feira Santa: Início do Tríduo Pascal.
            A Quinta-feira Santa é o dia mais complexo do calendário Cristão. Na Igreja Antiga, neste dia combinavam três elementos importantes: a comemoração da última Ceia, a reconciliação dos penitentes e os vários ritos preparatórios para o batismo do Sábado Santo, especialmente a consagração dos óleos. Na época de Ambrósio (340-397 d.C.) praticava-se o Lava-pés em Milão no Sábado Santo, contudo, esta celebração foi originalmente realizada na Quinta-feira. A Igreja do II século celebrava a primeira Santa Ceia da Semana Santa neste dia.

c) Sexta-feira da Paixão
            As duas características mais marcantes da liturgia da Sexta-feira Feira da Paixão no Ocidente era a veneração da Cruz e a comunhão do sacramento reservado, também chamada de Missa dos Pré-Santificados. Era costume, nos dias de semana, quando não havia celebração da Missa, ter a comunhão nas casas a partir do sacramento reservado. Não se sabe exatamente quando o costume passou das casas para as igrejas, mas a mais antiga evidência documentada situa-se no começo do século sétimo em Constantinopla.

d) Sábado Santo e Vigília da Páscoa
            A característica mais antiga do Sábado Santo era o jejum total. Era um dia considerado a-liturgico por excelência: nele não se celebrava a Santa Ceia nem nas Igrejas do oriente nem nas Igrejas do Ocidente.
            Neste dia dava-se início a uma grande vigília que durava a noite inteira com cânticos, leituras e orações. Em algumas igrejas eram celebradas reuniões de oração que começavam na parte da tarde e ia até o outro dia.
            Agostinho dizia que esta era a mãe de todas as vigílias. 23 sermões de Agostinho que sobreviveram até aos nossos dias, foram pregadas nas vigílias pascais.
            Ao longo do tempo, a vigília do Sábado Santo ganhou três propósitos: O batismo dos Catecúmenos, a iluminação e bênção do Círio Pascal (a maior vela da Igreja) e a bênção do fogo novo.
            A véspera da Páscoa já era considerada tempo por excelência para o batismo nos dias de Tertuliano (160-220 d.C.), mas foi apenas no quarto século que o número de batizados de adultos aumentou. Neste dia também se celebravam a bênção da Pia Batismal, onde as pias eram consagradas.


II. As Orações da Semana Santa.
            O Livro protestante do século XVI conservou importantes orações para a Semana Santa:
            RAMOS – Domingo pela manhã - "Onipotente e Eterno Deus, de tal modo amaste o mundo, que enviaste teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, para tomar sobre si a nossa carne e sofrer morte na cruz, dando ao gênero humano exemplo de sua profunda humildade; concede, em tua misericórdia, que imitemos a sua paciência no sofrimento e possamos participar também de sua ressurreição; mediante o mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém."
            DOMINGO DA PAIXÃO - Domingo a Noite - "Deus Todo-poderoso, o teu Filho querido não ascendeu à alegria sem que primeiro sofresse a dor, nem entrou na glória sem ser crucificado; concede-nos misericordioso que, andando nós no Caminho da Cruz, nele encontremos a vida e a paz. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém".
            SEGUNDA-FEIRA SANTA - "Onipotente Deus, cujo Filho muito amado não gozou perfeita alegria, senão após o sofrimento, e só subiu à glória depois de crucificado; concede-nos misericordioso que, seguindo o caminho da cruz, seja este para nós vereda de vida e paz; por Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém".
            TERÇA-FEIRA SANTA - "Ó Deus, que pela paixão de teu bendito Filho, fizeste com que o instrumento da morte vergonhosa se tornasse para nós símbolo de vida; concede que nos glorifiquemos na cruz de Cristo, a fim de que alegremente suportemos infâmias e privações, por amor de teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém".
            QUARTA-FEIRA SANTA - "           Ó Senhor Deus, cujo bendito Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, teve o seu corpo torturado e seu rosto cuspido; concede-nos a graça de enfrentar com esperança os sofrimentos deste tempo e de confiar na glória que há de ser revelada; por Jesus Cristo teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém".
            QUINTA-FEIRA SANTA - "            Ó Pai Onipotente, cujo amado Filho, na noite anterior à sua paixão, instituiu o Sacramento do seu Corpo e Sangue; concede-nos, misericordioso, que dele participemos agradecidos, em memória daquele que nestes santos mistérios nos dá o penhor da vida eterna, teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém".
            SEXTA-FEIRA SANTA- "Deus Onipotente, nós te suplicamos olhes com misericórdia para esta família que é tua, e pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou em entregar-se, traído, às mãos de homens iníquos, e sofrer morte de cruz; o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém".
            "Onipotente e Eterno Deus, que por teu Espírito governas e santificas todo o corpo da Igreja; recebe as súplicas e orações que por todos os seus membros te oferecemos, para que estes, na sua vocação e ministério, te sirvam com verdadeira piedade e devoção; mediante nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém".
            SÁBADO SANTO PELA MANHÃ - "Ó Deus, Criador do céu e da terra; concede que, assim como o corpo crucificado de teu amado Filho foi colocado no túmulo e descansou neste sábado santo, também sepultados com Ele aguardemos o terceiro dia e com Ele ressuscitemos para uma vida nova; o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
            VIGÍLIA PASCAL - “Senhor Deus, Tu fizeste resplandecer esta noite com a glória da ressurreição de Cristo; faz com que a sua luz brilhe na tua Igreja para que sejamos renovados no corpo e na alma e nos entreguemos plenamente ao teu serviço. Amém.

III. Leituras do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
            Is 50.4-7. Isaías profetiza a dor e o sofrimento do Senhor. O sofrimento de Jesus só foi possível ser suportado por causa da ajuda de Deus. O Pai ajuda o filho a sofrer em nosso lugar.
            Sl 22. O Salmo 22 profetiza a dor da cruz. É o Salmo que Jesus citou na Cruz: "Meu pai porque me desamparaste". Profetiza detalhadamente a dor do Senhor para nos trazer a salvação.
            Fl 2.6-11. Paulo aos filipenses lembra a humildade do Senhor que sendo Deus não usurpou em ser igual a Deus, mas foi obediente até a morte e morte de cruz. Por isso o Senhor lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. A morte do Senhor é fruto de sua obediência e amor.
            Lc 19.29-44. Este texto de Lucas é ligo no início do processional de Ramos. Relata a entrada triunfal do Senhor Jesus de Betfagé até Jerusalém. Jesus entra e é saudado como Rei dos Judeus. A ele as pessoas pedem "Hosana" que significa "Salva-nos".
            Lc 22.14-23, 53. O Evangelho lido é a instituição da Santa Ceia. Jesus agora fará a nova aliança no seu sangue. Inaugura com sua morte a nova dispensação. Vivemos hoje na dispensação da graça que nos acolhe e nos salva.

Conclusão:
            Esta semana é grande. É o coração da liturgia da Igreja. Preparamo-nos durante a Quaresma para chegar a esta semana com o coração aberto e refletir sobre a misericórdia e o amor do Senhor.
            Para estes dias serem completos necessitam de tempo, oração e silêncio.
            Faça diariamente seu Retiro espiritual e aproveite a Semana Santa para viver a espiritualidade da nossa salvação em Cristo.