sexta-feira, 15 de julho de 2011

Antão: A referência para o Monasticismo



Antão foi um crente. Cristão e servo do Senhor.

Pai do monaquismo cristão, Antão nasceu no Egito em 251 e faleceu em 356; viveu mais de cem anos, mas a qualidade é maior do que a quantidade de tempo de sua vida, pois viveu com uma qualidade de vida santa que só a graça de Cristo podia lhe dar. 
Com apenas 20 anos, Santo Antão havia perdido os pais; ficou órfão com muitos bens materiais, mas o maior bem que os pais lhe deixaram foi uma educação cristã.
 Ao entrar numa igreja, ele ouviu a proclamação da Palavra e se colocou no lugar daquele jovem rico, o qual Cristo chamava para deixar tudo e segui-Lo na radicalidade. Antão vendeu parte de seus bens, garantiu a formação de sua irmã, a qual entrou para uma vida religiosa. 
Enfim, Antão foi passo-a-passo buscando a vontade do Senhor. Antão deparou-se com outra palavra de Deus em sua vida “Não vou preocupeis, pois, com o dia de amanhã. O dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado”(Mt 6,34). 
O Espírito Santo o iluminou e ele abandonou todas as coisas para viver como eremita. Sabendo que na região existiam homens dedicados à leitura, meditação e oração, ele foi aprender. Aprendeu a ler e, principalmente a orar e contemplar. Assim, foi crescendo na santidade e na fama também. 


Sentiu-se chamado a viver num local muito abandonado, num cemitério. Antão construiu muros naquele lugar e viveu ali dentro, na penitência e na meditação. As pessoas eram canais da providência, pois elas lhe mandavam comida, o pão por cima dos muros; e ele as aconselhava. Até que, com tanta gente querendo viver como Santo Antão, naquele lugar surgiram os monges. 
Ele foi construindo lugares e aqueles que queriam viver a santidade, seguindo seus passos, foram viver perto dele. O número de monges foi crescendo, mas o interessante é que quando iam se aconselhar com ele, chegavam naquele lugar vários monges e perguntavam: "Onde está Antão?". E lhes respondiam: "Ande por aí e veja a pessoa mais alegre, mais sorridente, mais espontânea; este é Antão". 


Ele foi crescendo em idade, em sabedoria, graça e sensibilidade com as situações que afetavam o Cristianismo. Teve grande influência junto a Santo Atanásio no combate ao arianismo. Ele percebeu o arianismo também entre os monges, que não acreditavam na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Antão também foi a Alexandria combater essa heresia. Santo Antão viveu na alegria, na misericórdia, na verdade. Tornou-se abade, pai, exemplo para toda a vida religiosa. Exemplo de castidade, de obediência e pobreza.
Ele se tornou o pai do monaquismo. 

domingo, 10 de julho de 2011

Benedito de Núrsia: Discípulo e Servo


Benedito de Núrsia também conhecido como Bento, foi o pai do monaquismo ocidental. São Bento nasceu em Núrsia, próximo de Roma, em 480 d.C, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade de Roma, no período de decadência do Império. 
Diante da decadência de Roma – também moral e espiritual – o jovem Bento ficou tão abalado que abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade.
Ali teve profundas experiências com Deus. Experiência no silêncio e na Palavra.
Depois de três anos vivendo numa gruta retirada, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele.
Seus passos foram traçados numa busca de outros servos de Deus. Buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio (discípulos do oriente) uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.
A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima "Ora et labora".
Para Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de sua morte no dia 11 de julho, com 67 anos. 
Bento foi crente, servo e discípulo. Um exemplo de fiel para todo protestante que deseja caminhar na escola da santidade e da espiritualidade.
Leia a Regra de Benedito no nosso blog:

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ser Livre para Servir a Deus

Veja neste vídeo o Testemunho de Monges do Mosteiro da ressurreição. Falam da Liberdade em servir a Deus na oração, no trabalho e na liturgia.
Um belíssimo vídeo de espiritualidade. Aproveite!