sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal nos Mosteiros


Natal nos Mosteiros

A tradição da celebração do Natal não é nova.
A data do dia 25 do dezembro foi fixada pelos romanos não cristãos para celebrar o nascimento do sol Natalis solis invicti. Eles só começaram a celebrar essa data no ano 274 d.C. Nesse período, a igreja estava passando pelos seus últimos e terríveis dias de perseguição. O paganismo estava ainda forte, e esta foi uma estratégia para apagar as raízes do Cristianismo e formar raízes religiosas nos pagãos.
Em 336 d.C, 62 anos depois, a Igreja de Roma incluiu no calendário Filocaliano a celebração do Natal Cristão no dia 25 de dezembro.
Como o Edito do Tolerância de Constantino em 313 d.C., que deu liberdade religiosa aos cristãos, abriu as portas para a evangelização, a Igreja procurou diversas estratégias, dentro de sua limitação, para colocar Jesus como o Soberano das Nações, o Deus encarnado.
Como a provocação de 274 d.C. deu certo para o lado dos pagãos, agora a igreja, gozando de liberdade, toma posse da data e proclama Jesus Cristo o Sol da Justiça, baseado em Malaquias 4.2.
O Natal é uma das mais belas celebrações litúrgicas dos mosteiros cristãos. Atualmente, nos mosteiros, a solenidade do natal acontece durante todo o dia 24 de dezembro. Há uma preparação espiritual. A festa é bem preparada. Os cânticos e leituras já foram passadas e ensaiadas.
Quando  chegam as Vésperas do dia 24 de dezembro, próximo das 18 horas, tem início as procissões e a celebração do nascimento de Cristo. Há um profundo silêncio.
O Natal tem início nas Vésperas do dia 24. A cor roxa é substituída pelo amarelo ouro. Alguns preferem a cor branca, mas o amarelo ouro fala mais da glória e majestade do menino de Belém.
Os monges e o Abade estão paramentados. A procissão é solene. As leituras e cânticos introduzem ao mistério que nos leva a Belém. É um retorno Sagrado que só a liturgia tem o poder de nos introduzir. Saímos do tempo Cronos e entramos no Tempo Mistério. O Silêncio é aos poucos quebrado com cânticos solenes.
No sagrado Livro de Oração Comum os monges protestantes oram com reverência:

Ó Deus, todos os anos nos alegras com a lembrança do nascimento de Teu Filho; ajuda-nos a recebê-lo pela fé como nosso redentor, e dá-nos a graça de o contemplarmos sem temor no dia em que vier como nosso juiz. Mediante o mesmo Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

A Antífona é repetida: Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todas as terras (Sl 96:1)
O Evangelho é aclamado: “O anjo disse aos pastores: Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2:11)
            As Leituras são ouvidas como Palavra do Senhor. O Povo escuta: Is 11:1-9; Sl 96; Rm 1:1-7 ou Gl 4:4-7; Lc 2:1-7.
            Ocorre uma entrada santa. Os santos adoram a Jesus. Escutam a Palavra proclamada. Cantam ao Amado. Oram ao amado. Voltam em procissão. Vão ao claustro e depois na sala de jantar, tomam com alegria a Ceia da Noite de Natal.
            Em alguns países europeus preferem o silêncio e o jejum na vigília de Natal.
           
            O Mosteiro tem as luzes apagadas e os monges recolhem na noite na espera da grande oração das matinas.  A celebração do nascimento de Jesus é festiva e solene a meia noite. A tradição solenidade do Galo. Um momento de recolhimento e oração.
           
O dia 25 de dezembro é uma data de muita alegria nos mosteiros. Existe um ar de festa pela chegada do Senhor.
            Jesus não nasce novamente. O Bebe não é venerado. Não adoramos o boneco do presépio. Adoramos Jesus, morto e ressuscitado. Jesus que nasceu para ser o nosso Salvador. A liturgia nos leva ao menino e a Belém, e adoramos ao Senhor vivo em Glória.
            Só conseguimos entender a riqueza do natal olhando pelo prisma da Páscoa. A visão tem que ser pascal. Somente a morte e a ressurreição de Cristo, “o mistério de Deus”, justificam a Encarnação. Jesus encarna para Salvar (Mt 1.21). Ele é a Alegria para todo o povo. Nasceu o Salvador e Senhor.

            Com o Livro de Oração Comum, os monges protestantes oram reverentemente na manhã do dia 25 de dezembro:

Deus Onipotente, que nos deste teu unigênito Filho para que tomasse sobre si a nossa natureza, e nascesse neste tempo de uma Virgem pura; concede que nós, renascidos e feitos teus filhos por adoção e graça, sejamos de dia em dia renovados por teu Santo Espírito; mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Ó Deus, que fizeste esta noite santa brilhar com a verdadeira luz; concede a nós que conhecemos o mistério dessa luz sobre a terra, tenhamos no céu o gozo perfeito de sua presença, onde contigo e com o Espírito Santo vive e reina um só Deus, agora e sempre. Amém.

Os monges na manhã do Natal voltam a escutar o profeta Isaías que diz: Um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Is 9:6)
            A Celebração do mosteiro é preparada com muita festa, simplicidade, espiritualidade e contrição.
            É uma oportunidade para o protestante parar e rever sua vida. Voltar a Belém e pensar na Sagrada singeleza do Cristo rei que veio como pobre.
            O Mosteiro então apaga suas luzes e caminha na luz do Cristo que nasceu.
                        Os Sinos batem...
                                    Nasceu Jesus.

Rev. Edson Cortasio Sardinha

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dia de João da Cruz

       

João da Cruz ficou conhecido como "doutor místico". Nasceu em Fontiveros, na Espanha, em 1542. Seus pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: Francisco, João e Luís, sendo que este último morreu quando ainda era criança. 
       Como João de Yepes (era este o seu nome de batismo) mostrou-se inclinado para os estudos, a mãe o enviou para o Colégio da Doutrina. 
       Em 1551, os padres jesuítas fundaram um colégio em Medina (centro comercial de Castela). Nele, João estudou Ciências Humanas. 

       Com 21 anos, sentiu o chamado à vida religiosa e entrou na Ordem Carmelita, na qual pediu o hábito. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, servindo-os como enfermeiro. Ocasião em que passou a ser chamado de João de Santa Maria. 
       Devido ao talento e à virtude, rapidamente foi destinado para o colégio de Santo André, pertencente à Ordem, em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. 
       Ali estudou Artes e Teologia. Foi nesse colégio nomeado de "prefeito dos estudantes", o que indica o seu bom aproveitamento e a estima que os demais tinham por ele. Em 1567 foi ordenado sacerdote.

       Desejando uma disciplina mais rígida, João da Cruz quase saiu da Ordem para ir ingressar na Ordem dos Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Teresa D'Ávila, a qual havia recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. 
       João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu fugir.
       Dessa forma,  João transformou, em Deus e por Deus, todas as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. 
       Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens. 
       Foi Pregador, místico, escritor e poeta. Faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. 
       Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado); Cântico espiritual e Chama viva de amor. 
       João da Cruz é o Doutor Místico, o representante principal da mística no mundo, a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. 
       Foi um grande pregador do Evangelho que reuniu com muita sabedoria o Conhecimento com a Piedade. Discípulo perseguido, mas fiel aos princípios do Evangelho.
       Um exemplo em sua vida de santidade e disciplina para nós protestantes.

Assista o filme São João da Cruz. 






Fonte de pesquisa: http://www.cancaonova.com/portal/canais/santodia/index.php?dia=14&mes=12

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tempo do Advento

Estamos no Advento.
Este tempo exige preparação, contrição e leitura da Vida.
Não é período de Festa, e sim de Oração de Retiro. 
A Festa está no Encontro com Cristo, mas este Encontro exige um coração convertido ao Senhor.
Este Vídeo é das irmãs enclausuradas do Mosteiro Santa Clara. Elas interpretam a música "Maria é a mãe de Jesus de Nazaré" (Vladimir Silva) e "Jesus Nasceu" (Vladimir Silva), no Concerto para o advento. O coro é regido por Vladimir Silva e acompanhado por Einstein Felinto (teclado) e Gustavo Gomes (sax).

Escute em Oração e se prepare para o Encontro com Jesus.
natal é Encontro.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Voto da ESTABILIDADE


O Voto da ESTABILIDADE
Recentemente uma revista secular apresentou uma matéria sobre a grande migração de evangélicos entre as igrejas. Pastoreio há quase 20 anos e tenho visto esta troca de denominação ser cada dia mais constante. Inclusive pastores e pastoras trocam de igrejas e abrem suas próprias denominações. A disputa e as rixas são sempre justificadas: “Foi obra do Espírito de Deus!”. Diante desta situação vemos um cristianismo carnal, raso e sem raiz.
A tradição Beneditina pode nos ajudar. Na Regra de São Benedito de Núrsia, encontramos três importantes votos: A Regra diz: “No oratório, diante de todos, prometa a sua estabilidade e conversação de seus costumes, e a obediência, diante de Deus...”.
Conversão de seus costumes: Bento exige pessoa convertida a Cristo e que esteja disposta a se converter todos os dias das ações erradas. A conversão é uma necessidade para o Monge. Muitos evangélicos trocam de igreja porque ainda não vivenciaram uma verdadeira conversão. Estão atrás de experiências, prosperidade ou emoções. Não criam vínculos porque inda tem vínculos com o pecado e com o mundo.

Obediência: O monge precisa estar disposto a obedecer a seus superiores e seus irmãos. Quem ainda não aprendeu a obedecer não pode ser monge. Infelizmente é a desobediência que provoca a migração desenfreada de evangélicos. Na maioria das vezes tem dificuldade em ser chamado a atenção. Não tem a graça de Deus para obedecer a sua denominação nem os conselhos do Evangelho.

Estabilidade: Pelo voto de Estabilidade, o monge se compromete a viver na comunidade de sua profissão durante toda a sua vida, até à morte.  É o primeiro elemento mencionado por Bento ao tratar da profissão monástica, porque o ascetismo da vida beneditina muito perderia de sua eficácia purificadora se o monge estive constantemente mudando de um mosteiro para outro, sem enfrentar as dificuldades que a maioria das vezes o próprio monge traz em si mesmo.
A Estabilidade é o voto de permanecer numa mesma comunidade, lugar que o monge ama e no qual se encontra com Deus. O monge acredita que Deus o chamou para viver num determinado mosteiro e para O servir em uma comunidade concreta. A Estabilidade manifesta também o desejo do monge e, consequentemente da comunidade monástica, de se viver sempre "estável" em Deus.
Este voto eu fiz com relação a minha denominação. Aos 24 anos de idade, já Metodista, eu e a minha esposa fizemos o Voto de Estabilidade. Não importa os rumos da igreja Metodista, eu estarei ali para glorificar a Deus, sendo testemunho do Senhor e cumprindo o meu voto de estabilidade, amando a Deus e ao próximo.
Este voto faz com que eu nunca olhe para outra denominação com o coração desejoso de mudar de igreja. Meu referencial é unicamente o Senhor JESUS.
Creio que este voto seria de grande valia se cada evangélico, diante do discernimento de Deus, pudesse ter coragem faze-lo.
Assim como o monge permanece para sempre em seu mosteiro, o cristão deveria permanecer para sempre em sua denominação que um dia Deus lhe colocou. Perde-se muito trocando de igreja ou criando novas denominações.
Creio que Wesley morreu Anglicano porque tinha em seu coração este voto. Com certeza ele lia e relia a Regra de São Bento e deve ter ficado maravilhado com este voto, quando aplicado para a fidelidade denominacional.
Amo o monasticismo, a espiritualidade, a liturgia, os movimentos valdenses e franciscanos. Posso ler autores pentecostais, católicos e ortodoxos, mas tenho um voto. Meu voto de estabilidade trouxe paz ao meu coração e me leva a cada dia mais caminhar na graça do Senhor JESUS, indo a Cristo e levando vidas a Cristo. Louvado seja o Senhor.
ordemevangelica@hotmail.com



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Como a oração litúrgica está salvando nossa comunidade

Jonathan Wilson-Hartgrove

Como a oração litúrgica está salvando nossa comunidade
Por Jonathan Wilson-Hartgrove

Se os batistas com os quais eu cresci na Carolina do Norte rural me ensinaram algo foi a amar a Jesus e à Bíblia. Fazendeiros e operários de fábrica, meu pessoal tinha grandes expectativas de mim. Eles enfatizavam a educação e me enviaram com tudo o que necessitava para ver o mundo. Mas não importava quão longe eu fosse, eles se asseguraram que eu saberia que Jesus e a Bíblia estavam no centro de tudo. Jesus era nosso Senhor e Salvador, a resposta final para as maiores questões da vida e os desejos mais profundos do meu coração. Na Escola Dominical eu aprendi a conhecer Jesus através da Bíblia. As Sagradas Escrituras era nossa companhia constante. Memorizamos capítulo e versículos.
Quando outros me mostraram mais de 2 mil versículos sobre os pobres, a paixão do meu pessoal pelas Escrituras me levaram a conectar o discipulado com a justiça. Jesus tinha convidado claramente seus seguidores para um novo relacionamento com Deus: "Quem me vê, vê o Pai" (João 14.9). E mais: Jesus deixou claro que este novo relacionamento implica transformação pessoal: "Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo" (João 3.3). A consciência disso definiu minha percepção sobre como eu devo me relacionar com outras pessoas. Quanto mais eu prestava atenção à Bíblia, mais parecia que meu relacionamento com Jesus era inseparável de meu relacionamento com os rejeitados e ignorados pela sociedade: "Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer", disse Jesus, "fui estrangeiro, e vocês me acolheram... o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram" (Mateus 25.35, 40).
Assim, segui a Jesus até a Casa Rutba, uma nova comunidade monástica em Durham, Carolina do Norte. Comunidades como a nossa se estabelecem nas cidades, abrem suas casas aos sem-teto, visitam prisões, cultivam jardins em terrenos abandonados e cozinham panelões de sopa para compartilhar com os vizinhos — porque queremos acolher Jesus. A Bíblia que me ensinaram a guardar como um tesouro me preparou para encontrar Jesus num lugar como este. Mas quando Jesus bate na nossa porta, ele traz amigos esmagados pela pobreza, racismo, drogas, abuso, prostituição e exploração. Nós os acolhemos, entendendo que Deus nos reuniu, mas não estamos nunca seguros de como fazer funcionar.
Isto nos leva a orar porque precisamos de ajuda. Tentamos restaurar nossos amigos, como temos tentado fazê-lo conosco, mas temos visto o bastante para saber que esta é uma rua sem saída. Jesus salva mas ele não usa uma varinha mágica e conserta tudo. Logo nos demos conta de que nossos recursos de oração eram inadequados. Precisávamos de poços mais fundos. Encontramos na antiga prática cristã da oração litúrgica.
Voltando-se para a liturgia
Alguns anos depois de começar a comunidade da Casa Hutba, recebi uma carta de uma comunidade beneditina de Minnesota. Eles se sentiram encorajados ao ouvir de cristãos como nós vivendo juntos e trabalhando pela paz e a justiça. Mas eles sabiam de quase 1500 anos de experiência que viver em comunidade pode ser difícil. Convidaram-me para ir ao mosteiro deles e se ofereceram para pagar minha viagem. Alguém estava ouvindo nossas orações.
Um irmão do mosteiro me deu uma cópia da Regra de São Bento, que tem orientado muitas comunidades monásticas desde o século sexto. Menos de seis frases na primeira página, eu reconheci a voz de um amante da Bíblia: "Levantemo-nos então finalmente, pois a Escritura nos desperta...". O que veio depois foi um convite à comunidade que ecoou repetidamente as palavras que tinha guardado no coração. Aqui no mosteiro a Bíblia também apontava para Jesus.
E para a oração. Os beneditinos também têm um conjunto de práticas comuns — uma tradição de disciplinas espirituais — que moldam e disciplinam seu amor por Deus e pelas Escrituras. Um sino toca na igreja no centro do mosteiro, e eu sigo os homens em batinas pretas para a oração do meio-dia. "Ó Deus, vinde em meu auxílio", entona uma voz solene. "Apressai-vos, Senhor, em socorrer-me". Eu fui alcançado na liturgia, seus ritmos tranquilizando minha alma ansiosa e cansada.
Como evangélico, cresci sabendo que o momento decisivo na vida é a experiência de conversão — um encontro radical com o Cristo vivo que nos afasta do pecado e egoísmo para a vida que fomos preparados para viver. Quando conheci os beneditinos, aprendi que eles eram também insistentes sobre conversão. Segundo a Regra, quando um irmão ou irmã se junta à comunidade, prometem três coisas: estabilidade, obediência e conversatio morum — o ritmo monástico de oração e trabalho que é, ele mesmo, um caminho de conversão. Os beneditinos creem em uma experiência de conversão que aconteceu não apenas uma mas em cada retorno à oração comum. Relembrados do poder sustentador de Cristo, eles retiram da oração litúrgica a força para continuar.
Encontrando um novo "nós"
Os beneditinos não foram o único grupo a compartilhar suas tradições litúrgicas. Um fransciscano que encontramos numa delegação de paz no deserto do Arizona abriu seu breviário e nos ensinou orações. Alguns episcopais se juntaram à comunidade trazendo o Livro de Oração Comum (que, a propósito, pegou muita coisa emprestada dos beneditinos). Movimentos contemporâneos como a Comunidade Northumbria, na Inglaterra, e a Comunidade de Sant'Egidio, na Itália, compartilharam suas liturgias. Começamos a estruturar um ritmo diário de oração, nos reunindo antes do trabalho nas manhãs e antes de ir dormir à noite. Foi um grande presente ter, no fim de um dia longo, palavras melhores que poderíamos imaginar individualmente. Um mentor disse para nós: "Mesmo que tudo o mais desmorone, você sabe que chegará em casa e orará com os outros".
No coração de cada liturgia, encontramos uma oração familiar: o Pai Nosso. Aprendemos que ela tem estado no centro da oração estruturada desde o documento mais antigo de ensino cristão, o Didaché, que instruía os fiéis a dizer o Pai Nosso três vezes ao dia. Ele ecoa através dos credos que nos ajudaram a afirmar nossa fé, dos Salmos que nos ensinaram a lutar de modo sincero com Deus, e das orações antigas pelos mortos, que estão vivos dentro de nós em Cristo. Este novo "nós", estendendo-se pela história, também se estende através dos fusos horários, como um revezamento passando um bastão de oração ao redor do mundo cada dia, manifestando a unidade da igreja. A oração litúrgica nos ensina a relembrarmos irmãs e irmãos que estão separados de nós meio mundo (ou meio milênio).
Esta família de fé nos traz à memória seus "santos", no dia morte de cada um, celebrando as diversas maneiras como eles assumiram a cruz. Seus exemplos heróicos ajudam novas comunidades monásticas como a nossa a cumprir o que alguns chamam de "evangelização encarnacional". Recordar que Deus veste-se do humano para reivindicar a criação. Jesus se mudou para a vizinhança, diz Eugene Peterson, como a Casa Rutba se mudou para Durham. Mas as particularidades de tempo e espaço moldam cada vida com Deus, e nossos bairros não parecem muito com a Galiléia da Palestina do primeiro século. Trazer à lembrança os santos em nossas orações diárias ensina-nos como Deus tem reivindicado as vidas humanas através da história. Depois de 2 mil anos, temos muitos exemplos inspiradores. De vez em quando, você se dá conta, algum deles poderia ser eu.
No início de nossa vida comunitária, lemos sobre Antônio do Egito, que deixou uma vida privilegiada para desbravar o deserto e lutar com o diabo. Orando entre as "bestas selvagens" dos espaços abandonados, Antonio aprendeu os limites de sua própria capacidade e o poder incrível do nome de Jesus. Orando na participação de um "nós" que incluiu Antonio, vimos nosso bairro economicamente em crise como um "lugar abandonado" em nossa sociedade. Embora os demônios do vício e da injustiça sistêmica parecessem implacáveis, a vida de Antonio nos encorajou a orar e viver com confiança que Jesus prevaleceria. Sustentado por um novo nós, esta grande nuvem de testemunhas, perseveramos no nosso trabalho.
Todo o tempo do mundo
Bairros como o nosso — onde reina uma injustiça evidente— te deixa indignado ao ponto de você dizer: "Chega. Isto tem que acabar". Alguns ativistas marcham e fazem manifestações, vão à prefeitura e à prisão por causa de ideais abstratos. Mas a maioria das pessoas com as quais tenho sido algemado são motivadas por injustiças que eles testemunharam de primeira mão. Eu nunca me esquecerei da noite quando, tentando parar uma execução, fui para a cadeia com um homem que tinha sido libertado por um teste de DNA depois de 15 anos no corredor da morte. Tudo o que ele disse foi: "Eu odeio estar preso, mas não posso ficar aqui olhando eles matarem um homem como eu".
Entre as canções que os ativistas herdaram do movimento de direitos civis há um spiritual que diz: "Nós que acreditamos na liberdade não podemos descansar até que ela chegue". Isto ressoa especialmente quando as pessoas que conheço estão sofrendo. Embora você possa gostar de férias, apenas pensar em dar uma escapada enquanto seus amigos não têm lugar para descansar suas cabeças ou comida para comer, deixa um gosto amargo na boca.
É por isso que tantos ativistas, cristãos e não-cristãos, experimentam o esgotamento físico e mental. Há sempre mais para fazer e muitas razões para fazê-lo. Assim, vamos em frente, mergulhamos fundo e tentamos dar um pouco mais. Gente boa tem morrido fazendo isto. Tenho visto com meus próprios olhos.
Mas não temos de nos desesperar. Uma das lições mais importantes que tenho aprendido da oração litúrgica é que, pela graça de Deus, temos todo o tempo do mundo para fazer o trabalho do reino de Cristo. Paramos para orar de manhã, ao meio-dia e de noite como uma confissão de que nosso trabalho não depende de nossos esforços, mas da fidelidade de um Deus que já redimiu toda a criação. Oramos com o Arcebispo Oscar Romero, mártir de El Salvador: "Nada do que fazemos é completo, que é outra forma de dizer que o reino sempre nos transcende... Somos pedreiros, não mestres de obras; ministros, não o Messias. Somos profetas de um futuro que não é nosso".
Como o passado, cuja sabedoria nos guia, o futuro também é um dom. Não o alcançamos através de nossos esforços mas o recebemos com gratidão, na medida em que aprendemos a canção eterna ressoando ao redor do trono de Deus: "Santo, Santo, Santo!" cantamos, com anjos e arcanjos e todos os santos que chegaram antes de nós. "Céus e terra são cheios da sua glória". Assim retomamos nosso trabalho até chegar a hora, no devido tempo, de se reunir e cantar novamente. Este é o tipo de vida que você pode experimentar para sempre.

Publicado anteriormente em 
http://www.christianitytoday.com/ct/2011/may/joiningeternalsong.html?start=1

A Espiritualidade do Oblato


A palavra oblato vem do latim oblatus, "oferecido".
Na Regra de Benedito de Núrsia, tal vocábulo designa os meninos oferecidos por seus genitores para o serviço de Deus no mosteiro (cf. cap. 59; São Gregório Magno, Diálogos, I, II).
Aos poucos o termo "oblato" passou a designar fiéis que, desejosos de viver mais plenamente a vida cristã, se filiam a determinado mosteiro.
Os que passam a morar no próprio cenóbio são chamados "oblatos regulares", ao passo que aqueles que continuam no século são ditos "oblatos seculares".
Oblatos são pessoas que vivem suas vidas seculares, mas estão associados e aliançados a um mosteiro, mesmo não sendo monges.

Espiritualidade beneditina do Oblato
A tradição monástica formulou em palavras ou frases incisivas algumas das grandes características do espírito beneditino, que todo oblato há de procurar observar.

V.1. Ora e Trabalha

1. É o lema "Ora et labora" que dá estrutura a toda a vida do discípulo de Bento.

2. A oração significa a atitude definitiva do cristão, principalmente sob a forma de adoração, louvor e gratidão ao Senhor. É ela que alimenta e aprofunda a união de da criatura com o Criador, e leva o cristão a participar, cada vez mais, da vida trinitária. É por isto que a oração ocupa o primeiro lugar na estima do oblato.

3. O trabalho é forma de disciplina e ascese, como também de transformação do mundo segundo o plano e os desígnios do Criador. O oblato se santifica não apesar do trabalho, mas mediante o trabalho. Este há de ser assumido não apenas como meio de subsistência, mas no intuito de servir a Deus e ao próximo. Quem ora devidamente, se habilita a trabalhar em espírito de louvor e adoração a Deus, como o fez o Divino Mestre quando se dignou trabalhar com mãos humanas, pensar com inteligência humana, agir com vontade humana, amar com coração humano (cf. Constituição "Gaudium et Spes" nº 22).


V.2. Em todas as coisas seja Deus Glorificado

1. Referindo-se ao trabalho dos artífices do mosteiro, Bento recomenda aos monges que procurem vender os respectivos artefatos por preço módico "para que em todas as coisas seja Deus glorificado" (Santa Regra, cap. 57). Esta fórmula é inspirada pelo texto bíblico de 1Pd 4, 11. Em seu teor latino, veio a ser uma das expressões típicas do espírito monástico: "Ut in omnibus glorificetur Deus" (abreviadamente: U.I.O.G.D.)

2. A espiritualidade monástica é essencialmente teocêntrica. O oblato, mesmo vivendo no século, saberá traduzir este teocentrismo em atitudes e gestos concretos de sua vida.

 V.3. Nada preferir ao Amor de Cristo

1. Esta norma, colocada no cap. 5 da Regra, entre os instrumentos das boas obras, exprime fielmente o pensamento paulino de que está impregnada a espiritualidade beneditina.

2. Em Cristo quis o Pai, desde a eternidade, amar e abençoar cada ser humano (cf. Ef. 1,3-5). Nele, por Ele e para Ele tudo foi criado (cf. Cl 1, 16): tudo Nele subsiste (cf. Cl 1. 17). "Nele aprouve a Deus fazer habitar toda a Plenitude" (Cl 1, 19). É por Ele que ousamos chegar-nos a Deus Pai confiantemente (cf. Ef 3, 12).

3. Por conseguinte, compete ao oblato procurar conhecer sempre mais profundamente o Cristo Jesus, não só por via intelectual, mas também mediante uma configuração crescente ao Senhor Jesus. Associe seus sofrimentos e suas alegrias aos do Cristo Jesus, (cf. Cl 1, 24), certo de que, padecendo com Cristo, reinará também com Cristo (cf. 2Tm 2, 11; Santa Regra, Prólogo).

"Por Cristo homem a Cristo Deus. E por Cristo Deus a Deus Pai" (Santo Agostinho)

 V.4. Como Sagrados Vasos do Altar

No cap. 31, relativo ao celeireiro, Bento recomenda que se considerem "todos os objetos do mosteiro e demais utensílios como sagrados vasos do altar". Tal visão de fé há de caracterizar também o oblato. Nada é profano ou religiosamente neutro aos olhos do cristão. Ao contrário, a reverência incutida pela certeza da presença de Deus na oração acompanhar-lo-á na execução de suas tarefas, pois elas, a seu modo, contribuem para pô-lo em contato com o Senhor Deus e os valores eternos. E, de modo especial, Bento convida seus discípulos a ver nos irmãos a presença de Cristo: assim, entre outros, no Abade (cap. 2), nos enfermos (cap. 16), nos hóspedes e nos pobres (cap. 53).
  
V.5. Nada em Demasia.

1, Esta máxima de Cícero encontra-se no cap. 64 da Santa Regra, concernente ao Abade. Este, ao corrigir os irmãos, há de proceder prudentemente e não em demasia, para que, desejando raspar demasiado a ferrugem, não quebre o próprio vaso.

2. Tal fórmula tornou-se a expressão da famosa discrição beneditina, já muito exaltada por Gregório Magno )cf. Diálogos, cap. 36, I, II). Esta discrição não significa mediocridade ou prudência acovardada e medrosa. Muito ao contrário: é a virtude que proporciona os meios ao fim respectivo e que, por isto, cria ordem e harmonia na vida beneditina. Essa proporcionalidade ou harmonia pode exigir renúncia e sacrifício; ela não somente é compatível com a ascese, mas pode fomentar a ascese. É da discrição que decorre o senso estético que deve caracterizar a Liturgia e as expressões de um mosteiro beneditino. Os filhos discípulos hão de viver em harmonia e proporção - o que nada tem de afetado, mas implica pureza interior e dignidade de porte visível (no vestir-se, no falar, no recrear-se, no conversar...).

V. 6. Ser Primeiramente

1. No cap. 4 da Santa Regra. o Legislador exorta os monges a que "não queiram ser tidos como santos antes que o sejam, mas primeiramente sejam santos para que possam ser considerados como tais".

2. Esta norma traduz a aversão à aparência destituída de conteúdo, aos rótulos ilusórios ou contraditórios. Revela absoluta preferência pelo ser em relação ao ter. Em conseqüência, incute ao discípulo a preocupação com a coerência de pensamento e vida. Sugere a honestidade incondicional de atitudes, de palavras e de ambiente. Evite o oblato linguagem falsa, ambígua e vã.

3. O amor à autenticidade se exprime mais de uma vez na Regra de Bento: assim, no tocante ao oratório ("seja aquilo que o nome significa"; cap. 52). ao Abade ("faz as vezes de Cristo, porque é chamado pelo mesmo cognome que Este"; cap. 2), ao monge feito soldado do verdadeiro Rei (Prólogo) ou penetrado pela humildade (12º grau; cap. 17...)

 V. 7. Nada Antepor ao Ofício Divino

1. Quer Bento que o Ofício Divino seja a tarefa primordial do monge, tarefa que inspire e impregne todas as demais atividades.

2. O oblato vê nesta norma também um traço da sua espiritualidade. Embora não esteja obrigado a celebrar o Ofício Divino, deve fazer da oração (seja particular, seja comunitária) o centro de sua vida. Isto não requer que se dedique à oração o tempo que deveria consagrar a outros deveres, mas exige que a oração seja tarefa efetuada com o maior empenho e solicitude, diariamente, nas horas próprias. Assim procedendo, o oblato estará dando a Deus o lugar primordial que a Ele compete, e se abrirá às graças que levas à perfeição ou santidade.

 V. 8. Antecipem-se Uns aos Outros em Honra

1. Estas palavras, tiradas do cap. 72 da Santa Regra, sintetizam toda a doutrina da caridade fraterna, que é o coração do Novo Testamento e a característica principal dos discípulos de Jesus Cristo. Todo este capítulo, feito de máximas de grande densidade espiritual, deve ser freqüentemente meditado pelo oblato e transformado em norma de vida cotidiana.

2. Membro da mesma família monástica, concebam uns para com os outros genuíno espírito de fraternidade, que se traduzirá na assistência solícita aos enfermos, aos atribulados e a quantos sofrem as vicissitudes da vida. Este mesmo zelo existirá no Abade e no discipulador, que procurarão acompanhar cada um dos oblatos nos altos e baixos de sua caminhada, dando a sentir a cada um a presença da comunidade e dos valores da fé, principalmente nas horas difíceis. Tal tipo de assistência dos monges e dos oblatos avivará nos irmãos carentes a consciência de que somos membros uns dos outros e formamos um só corpo em Jesus Cristo (Rm. 12,5) e ainda de que "ninguém vive e ninguém morre para si mesmo, porque, se vivemos, é para o Senhor que vivemos, e, se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor" (Rm 14,7s).

3. A participação da comunidade fraterna na dor e, especialmente, nos momentos finais da peregrinação terrestre de um oblato será, para este, o sinal vivo da sua pertença a Cristo e da sua comunhão com a Igreja peregrina em marcha para a Jerusalém celeste, à qual desde o Batismo cada um foi chamado. "Quanto me alegrei quando me disseram: Iremos para a casa do Senhor!" (Sl. 121, 1)

 V. 9. Paz

1. A tradição associou a palavra PAZ ao ideal beneditino. Na verdade, a paz constitui o ambiente do mosteiro e, mais ainda, o estado íntimo dos seus moradores: os monges hão de cultivar a paz, ou seja, "a tranqüilidade na ordem" (Santo Agostinho) nas suas relações com Deus, com os irmãos, filhos do mesmo Pai, e com as demais criaturas.

2. Repetidamente a Santa Regra refere-se à paz como sendo uma das características do cenóbio e do monge: "Todos os membros estarão em paz" (Santa Regra, cap. 34; cf. cap. 53, Prólogo...)

3. O oblato adotará mais este traço da espiritualidade monástica, que o Evangelho enfatiza na sétima bem-aventurança: os filhos de Deus são artífices da paz (cf. Mt. 5, 9). A paz e a discrição monásticas supõem harmonia, equilíbrio e proporcionalidade na escala de valores do oblato. Esteja ele tão impregnado dos bens eternos que a sua mera presença já se torne sinal de ordem e tranqüilidade.

 V. 10. Na Prontidão do Temor de Deus

Como tantas outras, esta palavra do cap. 5 da Santa Regra lembra ao monge e ao oblato que sua vida deve ser guiada pelos dons do Espírito Santo. E o dom básico do temor de Deus é três vezes lembrado pela Sagrada Escritura como sendo "o começo da Sabedoria" (Sl. 110, 10: Pr. 1, 7; 9, 10). Bento o apresenta como o móvel da prontidão monástica aos apelos de Deus, que lhe são dirigidos pela voz do Superior, pelo sino conventual ou pelas necessidades dos irmãos. É o segredo daquela solicitude que Nosso Pai deseja encontrar em seus filhos pelo Ofício Divino, pela obediência e pelos opróbrios (cf. Santa Regra, cap. 58). Por isso, a pontualidade deve ser uma característica da vida do oblato, sinal dessa prontidão no serviço de Deus e dos homens.

 V. 11. Seja Tudo Comum a Todos

1. Nos capítulos 33 e 34 da Santa Regra, Bento estabelece a sua doutrina sobre a pobreza monástica: insiste na radicalidade do desprendimento dos bens materiais, cuja posse ele considera "vício que deve ser cortado do mosteiro pela raiz" (cap. 33). Encontra-se o espírito desta doutrina claramente revelado por Jesus em vários episódios evangélicos, principalmente no diálogo com o jovem rico e nos comentários seguintes feitos com os apóstolos (cf. Mt. 19, 16-30).

2. O oblato que vive no mundo e que não é chamado ao radical despojamento monástico, deve, no entanto, aprofundar cada vez mais a "bem-aventurança dos pobres de coração", proposta por Jesus no Sermão da Montanha (cf. Mt. 5,3). Ao contrário do espírito do mundo que valoriza o ter, deve ele valorizar cada vez mais o ser e o seu compromisso de partilha e comunhão com os irmãos. Sendo possuidor de bens materiais, sinta-se mais administrador do que dono.  

3. Bento chama de "presunção" o pensar que alguma coisa nos pertence (cap. 33) e nos lembra que a paz da comunidade depende de uma partilha de bens, conforme as necessidades de cada um.

 V. 12. Perseverando no Mosteiro

No final do Prólogo, Bento apresenta a perseverança e a paciência como a expressão da participação do monge nos sofrimentos de Cristo, penhor da comunhão com o Senhor na glória. Este é o sentido do voto de estabilidade que ele vai exigir de seus monges, em contraposição com os giróvagos, que se caracterizam pela instabilidade. O contato com o mosteiro será, para o oblato, sinal da seriedade do propósito de buscar a Deus e de ser perseverante no esforço de conversão. A oblação, após prolongado período de reflexão sobre os preceitos da Regra, deve ser uma entrega total da vida a Deus, em comunhão com os irmãos que buscam o mesmo ideal, e que usam as fortíssimas armas da obediência (Prólogo). Tenha o oblato presentes diante de seu coração as palavras de Cristo: "Quem põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus" (Cl. 9, 62). Não confie nas próprias forças, mas, como afirmou no dia da oblação, entregue-se humilde e corajosamente ao poder da graça divina, que trabalhará sem cessar no seu espírito aberto à ação do Espírito Santo.

 V. 13. Glorificam o Senhor, que trabalha em seu Coração

1. Esta referência, quase literal, ao cântico de Maria na sua visitação a Isabel, é uma das mais belas sentenças da Santa Regra e pode ser apresentada como síntese da vida do monge e do oblato. Com efeito, estes são chamados a glorificar a Deus, cantando os seus louvores, e deixando-o agir no íntimo da criatura pela graça do Espírito Santo.

CONCLUSÃO

Todo o esforço do oblato é para glorificar a Jesus confiando unicamente na graça de Deus. Somos salvos pela graça. Isso é dom de Deus. Que em tudo seja Deus glorificado.

Baseado no Estatuto dos Oblatos Beneditinos e na Regra de Benedito de Núrsia

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia de Francisco de Assis – 04 de outubro



Dia de Francisco de Assis – 04 de outubro



Quase moribundo, Francisco compôs o Cântico das Criaturas. Até o fim da vida deseja ver o mundo inteiro louvando ao Senhor. Seu interesse não era a ecologia, mas o Deus criador do céu e da terra. Seu relacionamento com a vida estava baseado no seu relacionamento com Jesus.
No outono de 1225, enfraquecido pelas enfermidades, se retirou para São Damião. Quase cego e szinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos, deixou para todos nós este cântico de amor ao Pai. A penúltima estrofe que exalta o perdão e a paz, foi composto em julho de 1226, no palácio episcopal de Assis, para por fim a uma desavença entre o bispo e o prefeito da cidade. Estes poucos versos bastaram para impedir a guerra civil. A última estrofe, que acolhe a morte, foi composta no começo de outubro de 1226, dias antes de sua morte. O Cântico das Criaturas e a Oração da Cruz são os únicos escritos de Francisco em Italiano antigo.
Francisco deixa esta vida. Entra na vida eterna e nos presenteia com um lindo louvor a Deus. O Deus de todas as criaturas.

Cântico de Frei Sol ou Louvor das Criaturas

1 Altíssimo, onipotente, bom Senhor, teus são o louvor, a glória, a honra e toda bênção (cfr. Ap 4,9.11). 
2 Só a ti, Altíssimo, são devidos; E homem algum é digno de te mencionar. 
3 Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas (cfr. Tb 8,7), especialmente o senhor Frei Sol, que é dia e nos iluminas por ele. 
4 E ele é belo e radiante com grande esplendor; de ti, Altíssimo, carrega a significação. 
5 Louvado sejas, meu Senhor, pela Irmã Lua e as Estrelas (cfr. Sl 148,3), no céu as formaste claritas e preciosas e belas. 
6 Louvado sejas, meu Senhor pelo Frei Vento, pelo ar, ou nublado ou sereno, e todo o tempo (cfr. Dn 3,64-65), pelo qual às tuas criaturas dás sustento. 
7 Louvado sejas, meu Senhor pela Irmã Água (cfr. Sl 148, 4-5), que é muito útil e humilde e preciosa e casta. 
8 Louvado sejas, meu Senhor, pelo Frei Fogo (cfr. Dn 3, 63) pelo qual iluminas a noite (cfr. Sl 77,14), e ele é belo e alegre e vigoroso e forte. 
9 Louvado sejas, meu Senhor, por nossa Irmã a mãe Terra (cfr. Dn 3,74), que nos sustenta e governa, e produz frutos diversos e coloridas flores e ervas (cfr. Sl 103,13-14). 
10 Louvado sejas, meu Senhor, pelos que perdoam por teu amor (cfr. Mt 6,12), e suportam enfermidades e tribulações. 
11 Bem-aventurados os que as suportam em paz (cfr. Mt 5,10), que por ti, Altíssimo, serão coroados. 
12 Louvado sejas, meu Senhor, por nossa Irmã a Morte corporal, da qual nenhum homem vivo pode escapar. 
13 Ai dos que morrerem em pecados mortais! Felizes os que ela achar conformes à vossa santíssima vontade, porque a morte segunda não lhes fará mal! (cfr. Ap 2,11; 20,6) 
14 Louvai e bendizei a meu Senhor (cfr. Dn 3,85), e dai-lhe graças, e servi-o com grande humildade. 




Assim relata Frei Nilo os últimos momentos de Francisco de Assis e sua relação com a morte  (Sermão proferido por Frei Nilo Agostini, na Festa de São Francisco de Assis, 04/10/1991).


Todo debilidato, com voz fraca, sumida, entoa Francisco o Salmo 142: Você mea ad Dominum clamavi (“Com minha voz clamei ao Senhor...”). O Salmo vai sendo entoado pouco a pouco, e ao chegar ao versículo Educ de custodia animam meam (“Arranca do cárcere minha alma, pra que vá cantar teu nome, pois me esperam os justos e tu me darás o galardão”). Faz-se grande e profundo silêncio. Acabara de morrer, cantando, Francisco de Assis.
Quem é este que transfigura o trauma da morte em expressão de liberdade tão suprema? Desaparece o sinistro da morte. E Francisco vai ao seu encontro como quem vai abraçar e saudar uma irmã muito querida.
Ano de 1226. Francisco se acha muito debilitado. Seu estômago não aceita mais alimento algum. Chega a vomitar sangue. Admiram-se todos como um corpo tão enfraquecido, já tão morto, ainda não tenha desfalecido. Transportado de Sena para Assis, Francisco ainda encontra forças para exortar os que acorrem a ele. E aos irmãos diz: “Meus irmãos, comecemos a servir ao Senhor, porque até agora bem pouco fizemos”. Ao chegar a Assis, um médico se apresenta e constata que nada mais resta a fazer. Ao que Francisco exclama: “Bem-vinda sejas, irmã minha, a morte!” E convida aos irmãos Ângelo e Leão para cantarem o Cântico do Irmão Sol, ao qual Francisco Acrescenta a última estrofe em louvor a Deus pela morte corporal.
Cria-se uma atmosfera tão jovial e alegre que o Ministro Geral da Ordem, Frei Elias, interpela Francisco para que pare com toda aquela atmosfera, vista como “cantoria”, para que enfim ele morra “convenientemente”, pois poderia escandalizar os moradores de Assis. “Com tudo o que sofro, me sinto tão perto de Deus que não posso senão cantar!” – respondeu-lhe Francisco.
Aproximando-se a hora derradeira, Francisco deseja ser levado para a capelinha de Nossa Senhora dos Anjos, na Porciúncula, onde tudo havia começado. Lá, num gesto de despojamento, de identificação com o Cristo crucificado e de integração com o Pai, pede que o deixem, nu, sobre a terra e diz aos frades: “Fiz o que tinha que fazer. Que Cristo vos ensine o que cabe a vós”. Despede-se de todos os irmãos; abençoa-os; lembra-lhes que “o Santo Evangelho é mais importante que todas as demais instituições”. Ainda deseja que Irmã Jacoba lhe traga alguns daqueles deliciosos biscoitos. Anima o seu médico, dizendo-lhe: Irmão médico, dize com coragem que a minha morte está próxima. Para mim, ela é a porta para a vida!” E, então, canta o Salmo 142. Francisco parte cantando, cortês, hospitaleiro e reconciliado com a morte.
O canto de Francisco está baseado em uma percepção realista da morte: “Nenhum homem pode escapar da morte”. Mas como pode ser irmã aquela que engole a vida, que decepa aquela pulsão arraigada em cada um de nós, fundada em um “desejo” que busca triunfar sobre a morte e viver eternamente? Francisco acolhe fraternalmente a morte. Nele realiza-se, de forma maravilhosa, o encontro entre a vida e a morte, em um processo de integração da morte.
Francisco acolhe a vida assim como ela é, ou seja, em sua exigência de eternidade e em sua mortalidade. Tanto a vida como a morte são um processo que perdura ao longo de toda a vida. A morte faz parte da vida. Como e despertar e o adormecer, assim é a morte para o ser humano. Ela não rouba a vida; dá a esse tipo de vida a possibilidade de outro tipo de vida, eterna e imortal, em Deus.
A morte não é então negação total da vida, não é nossa inimiga, mas é passagem para o modo de vida em Deus, novo e definitivo, imortal e pleno. Francisco capta esta realidade e abriga a morte dentro da vida. Acolhe toda limitação e mostra-se tolerante com a pequenez humana, a sua e a dos outros.
A grandeza espiritual e religiosa de Francisco no saudar e cantar a morte significa que já está para além da própria morte; ela, digna hóspede não lhe é problema; ao contrário, ela é a condição de viver eternamente, de triunfar de modo absoluto, de vencer todo embotamento do pecado que a transforma em tragédia. Francisco soube mergulhar na fonte de toda a vida. “Enquanto Deus é Deus, enquanto Ele é o vivente e a Fonte de toda a vida, eu não morrerei, ainda que corporalmente morra!” (L. Boff).
Morte, drama sagrado,
não uma tragédia.
Morte, bem-vinda,
não uma inimiga.
Morte, uma irmã,
não uma ladra.
Morte, abertura para a plena liberdade,
presença do Reino de Deus, utopia do justos.
“Deus enxugará as lágrimas dos seus olhos, e a morte não existirá mais,
nem haverá mais luto, nem pranto, nem fadiga, porque tudo isso já passou” (Ap 21,4).
“Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal, da qual nenhum vivente pode escapar” (São Francisco, Cântico do Irmão Sol).      
Sermão proferido por Frei Nilo Agostini, na Festa de São Francisco de Assis, 04/10/1991




    







terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ordens Protestantes Anglicanas




Click nos títulos e navegue nestas Ordens Anglicanas. Bom passeio...


Alton Abbey
Um mosteiro beneditino em Beech, Hampshire, Inglaterra.



Anamchara Fellowship
"Fundada na tradição da Igreja Episcopal, com um espírito Celtic. Anamchara comunhão tem recebido reconhecimento canônico pela Casa do Comitê Episcopal sobre a Vida Religiosa. Nós nos esforçamos para ser uma comunidade inclusiva, acolhendo os homens e mulheres, clérigos e leigos, casados, solteiros, ou parceiros em um relacionamento cometido. "



A Ordem dos Pregadores Anglicana
'Comunidade Religiosa A Domincan na Anglicana Comunidade "comprometidos com uma espiritualidade enraizada na visão de São Domingos de uma comunidade pregação radicado na contemplação.



Associados da Sociedade de São Francisco
"Nós convidamos você a se tornar um associado da A Sociedade de São Francisco , uma comunidade religiosa internacional de homens e mulheres dentro da Comunhão Anglicana, inspirado no século 13 mística, São Francisco de Assis. "



Irmandade de São Gregório 
A Irmandade de São Gregório foi fundada em Santa Cruz Day 1969. Membros da Irmandade de São Gregório de trabalho em empregos seculares, tais como enfermeiros, professores e assistentes sociais, enquanto outros trabalham para a igreja na paroquial, diocesano ou nacional. Alguns trabalham como administradores paroquiais, músicos, liturgistas, agentes pastorais e capelães nos hospitais.



Irmãos de São João Evangelista
beneditina, com sede em Washington, EUA.



A Comunidade de All Hallows
comunidade Esta mulher foi fundada em 1855 por Madre Lavinia Crosse. Hoje, o trabalho da comunidade está centrada na All Hallows Hospital, Ditchingham e Adele Casa Lar, além de All Hallows Convento.



Comunidade da Ascensão
Um fim para as mulheres com a Igreja Episcopal nos EUA. filiada à Diocese de Easton.



Comunidade de Celebration
A ordem religiosa, localizado na Diocese de Pittsburgh, cujas raízes remontam mais de 30 anos para a Igreja no centro da cidade do Redentor, em Houston, Texas. "A associação inclui homens e mulheres, casados
​​e solteiros, adultos e crianças, clérigos e leigos. A missão da Comunidade consiste em proclamar o Evangelho de Jesus Cristo, vivendo em comunidade e oferecendo-nos no serviço à Igreja e ao mundo ".


Comunidade de São Bento
"fornece uma estrutura contemporânea Anglicana para a vida fora de beneditino cristianismo '.



Comunidade de St John the Divine
Fundada em 1848, vivendo em Birmingham, Reino Unido, desde 1976.



Comunidade da Ascensão Gloriosa, Prasada
comunidade "um anglicano, criada em 1960, cujos membros vivem em uma moderna interpretação da regra beneditina. Membros fazem votos de celibato, pobreza e obediência ". Casas em Devon e no sul da França.



Comunidade de Santa Cruz
Rempstone, Loughborough, Inglaterra. Fundada em 1857 por Elizabeth Neale, irmã de John Mason Neale.



Comunidade do Santo Nome
"Uma Comunidade Anglicana Religiosa, fundada em 1865 em Londres. Dois movimentos depois, o convento está agora em Derby. Há também seis casas outro ramo. De todas as casas na Comunidade, as irmãs estão envolvidos em uma variedade de trabalhos pastorais e evangelísticos, dependendo do dons particulares da irmã causa. No coração da vida da Comunidade é o escritório diariamente, a Eucaristia ea vida de cada irmã de oração e intercessão.



Comunidade do Santo Nome (Austrália)
"Nós somos uma comunidade de Irmãs Anglicana que têm vivido, orando e ministrando em Melbourne há mais de 125 anos. O objetivo da Comunidade é dar glória a Deus, e de participar do ministério de cura e amor de Deus através da oração e reconciliação de serviço. "



Comunidade do Espírito Santo
Fundada em 1952 em New York City, CHS é "uma comunidade monástica Episcopal para as mulheres chamados por Deus a dar testemunho do Espírito Santo na Igreja e no mundo, e fomentar e expressar a unidade na diversidade, na sua vida e trabalho ".



Comunidade do Paráclito 
A comunidade religiosa de homens e mulheres na Igreja Episcopal nos EUA. Na Diocese de Olympia no Estado de Washington.



Comunidade de São João Batista (UK)
Esta comunidade religiosa de mulheres, fundada em 1852 por Mãe Harriet Monsell e TT Canon Carter , agora compartilha sua vida e de trabalho com a Comunidade dos Companheiros de Jesus, o Bom Shephard no convento comum perto de Oxford.



Comunidade de São João Batista
A ordem religiosa para mulheres Episcopal.



Comunidade de Santa Maria (Província Oriental)
"As cinco irmãs fundadores da Comunidade de Santa Maria foram mulheres maduras de amplamente personalidades diferentes e presentes, que havia servido na Irmandade de curta duração da Sagrada Comunhão no Hospital São Lucas em Nova York até 1863. Bispo Horatio Potter, sexto bispo de New York, escolheu a Virgem Maria como padroeira da nova Comunidade e selecionados a Festa da Purificação, de 1865, para o serviço destes cinco irmãs na igreja de São Miguel, Manhattan. Não desde a dissolução dos mosteiros Inglês no século 16 tinha um bispo anglicano se atreveu a ficar em uma igreja paroquial e oficialmente constituem uma comunidade religiosa ".



Comunidade do Santa Maria a Virgem
Comunidade Nossa foi fundada em 1848 por William John Butler, o Vigário de então Wantage. Seu desejo era formar uma comunidade comprometida das Irmãs combinando uma vida de oração e de santidade com uma preocupação para as necessidades sociais da época. " Com sede em Wantage, Oxford, UK.



Comunidade de Santos Barnabé e Cecília
Localizado em Peterborough, Austrália do Sul, na Diocese de Willochra, este grupo se descreve como "firmemente enraizada na nossa tradição e ainda desejando a unidade pela qual Cristo orou, e oferecendo um ministério de hospitalidade e boas-vindas para todos os cristãos pessoas. "Fundada em 1997.



Comunidade do Evangelho
"Nós [são] organizados sob os Cânones da Igreja Episcopal, mas estão abertos a qualquer homem ou mulher cristã que compartilha nossa missão.Nós não somos uma "Ordem" no sentido tradicional, mas se aplicam os princípios monástica à vida cotidiana como podemos transformar nossas vidas. " Com sede em Wisconsin.



Comunidade das Irmãs do Amor de Deus
'A comunidade contemplativa de mulheres com uma forte tradição monástica, fundada em 1906. Com sede em Oxford (Reino Unido), a ordem baseia-se carmelita e beneditinos tradições espirituais. "



Comunidade de Solidão
'Nós não restringir a admissão a esta comunidade com base na idade, sexo, status clerical ou marital. Se você é um cristão batizado e pode, honestamente, de acordo com os Credos tradicional da Igreja (Apóstolos, Nicéia e Atanásio), então você é bem-vindo como Cristo. É nossa convicção que, se um é chamado a este modo de vida de Jesus, ninguém pode ficar em seu caminho. E uma vez chamados a este modo de vida por Jesus, a pessoa não pode ficar como estão, pois eles estão agora em um caminho de transformação irrevogável ".



Comunidade da Transfiguração 
fim Um Episcopal religiosa para mulheres na Comunhão Anglicana. A Casa Mãe está em Cincinnati, Ohio, EUA.



A Companhia dos Sacerdotes Missão
"Todos os membros da Sociedade comprometem-se a observar a simplicidade da vida, para permanecer solteiro, desde que são membros (" e em todas as relações pessoais para exercer esse cuidado que convém a sacerdotes levando uma vida dedicada "), para observar uma regra pessoal com base nos princípios derivados de St. Vicente de Paulo instruções, incluído na Companhia é costume, e de consultar o Diretor eo Conselho sobre as mudanças de trabalho. "



Delhi Irmandade Society
"tem sua origem na Irmandade Cambridge, onde o número tão pequeno de padres Inglês começou a Delhi em 1887 com o objectivo de promover o ensino superior. Eles partiram para a Índia a partir de Cambridge, na Inglaterra, sob a inspiração do bispo Brooke Foss Westcott em 1877. Desde [então], eles têm estado envolvidos em programa de educação, programa de formação profissional e programa de saúde para a seção de pobres, marginalizados e mais fraco. '



Episcopal Carmelo de Santa Teresa
A comunidade religiosa contemplativa para as mulheres na Igreja Episcopal nos EUA. 'Esta é a primeira comunidade carmelita na comunhão anglicana. Estamos a 4 anos de idade e estão localizados na Diocese de Easton (Maryland). Temos Freiras, Oblatos and Associates. A casa de hóspedes está disponível para retiros privado. "



Irmãs da Caridade Episcopal
Esta ordem religiosa para mulheres é baseado na Diocese de West Virginia.



Ewell Mosteiro
cisterciense Esta comunidade anglicana na Inglaterra se separou em 2004, mas você pode mergulhar em um arquivo 'da nossa vida e trabalho no Mosteiro Ewell 1966-2004. Você pode procurar detalhes da vida de adoração, oração, estudo e trabalho. " O site é mantido ativamente pela Aelred Arnesen, um ex-membro.



Irmãos da Primeira Ordem da Sociedade de São Francisco de Aotearoa Nova Zelândia
"Estamos envolvidos no mundo contemporâneo, buscando promover a unidade ea reconciliação, e para cuidar dos marginalizados. Estamos comprometidos com a busca espiritual na tradição cristã e procuram seguir o caminho de São Francisco de Assis, em amor, humildade e alegria. "



Irmãs Franciscanas Missionárias de Compaixão Divina
comunidade "um com frades (homens), irmãs (mulheres) e franciscanos seculares. Nossa principal missão é a evangelização ".



A Ordem Franciscana da Divina Compaixão
A tradicional, conservadora, a ordem anglo-religiosa católica formada para preservar a fé católica como a histórica Igreja Anglicana recebeu.Membros de primeira ordem são Frades. Membros segunda ordem são Clarissas. Vocações Ordem Terceira secular estão na natureza. Terciários (Membros da Ordem Terceira) e não-Conventual Oblatos de São Francisco (membros da Ordem que tomaram uma ou mais das monástica votos tradicionais, além de os votos da Ordem Terceira) não vivem em mosteiros. Embora sob votos, eles buscam a "vida religiosa", enquanto que vivem em suas próprias casas.



Ordem Franciscana do Sagrado Coração
"uma família anglicana tradicional de frades franciscanos, irmãs da Primeira Ordem e os Irmãos e Irmãs da Ordem Terceira Secular.



Amigos de São Bento
Com sede em Washington, DC, o "Amigos de São Bento continua a obra da Catedral de Canterbury Confie na área da espiritualidade beneditina. A organização continuará a avançar a compreensão das raízes beneditino de nossa fé cristã e apoiar as pessoas em traduzir idéias beneditino e valores em suas vidas diárias. Através dos seus programas e outros recursos, os Amigos de São Bento vai oferecer o crescimento espiritual ea formação de indivíduos, paróquias, dioceses e outras organizações ".



Casa da Iniciativa Nova
'A comunidade beneditina cujo coração é o Ofício Divino e cuja experiência é sempre sobre novos começos. Com sede em Houston, Texas. "



Fraternidade Franciscana coreano
Uma comunidade irmãos franciscanos, na  
Igreja Anglicana da Coréia .


Irmãozinhos de Francisco
Baseado na Diocese de Grafton, na Austrália, esta é "uma comunidade de irmãos que desejam aprofundar nosso relacionamento com Deus através da oração, trabalho manual comunidade, e os tempos de estar sozinho em nossa eremitérios.



Comunidade do Bom Pastor
"Uma comunidade baseada na freguesia de St James, o Grande, East St Kilda, em Melbourne (Austrália). Somos uma comunidade alternativa religiosa acessível para aqueles que vivem e trabalham no mundo, em contraste com aqueles que vivem na clausura.



Friary  
Monte Sinai, em Nova York 
Friary e centro de retiro da "Sociedade de São Francisco, a comunidade mundial franciscano dentro da Comunhão Anglicana".



Pequenas Irmãs de Santa Clara
"Somos uma comunidade dispersa cada vida por conta própria e de ser materialmente auto-suficiente. Nós acreditamos no face a face comunhão freqüente uns com os outros para que o trabalho em capítulos locais dentro da Diocese de Olympia (EUA). "



Malling Abbey , West Malling, Kent 
"Somos uma comunidade de mulheres que foram elaboradas para responder ao amor de Deus, vivendo uma vida de oração, trabalho, estudo e hospitalidade com base na Regra de São Bento."



Mariya uMama Mosteiro weThemba
Grahamstown, África do Sul. Esta casa do US-based Ordem da Santa Cruz tem um novo site informativo. "Três casas de hóspedes sentar-se em cerca de 50 hectares de encosta. Caminhos para passeios a pé são apagadas e você pode meandro através da beleza do Cabo Oriental. Vida das aves é variada e abundante. "



Melanesian Brotherhood
'The Brotherhood viver como irmãos para as pessoas, respeitando suas tradições e costumes: plantio, colheita, pesca, construção de casa, comer e partilhar com as pessoas em todas estas coisas. Ini Kopuria (fundador) acreditava que das Ilhas Salomão deve ser convertido em uma forma melanésia. Hoje, o trabalho da Fraternidade ampliou para incluir trabalho e missão entre cristãos e não cristãos. A Irmandade da Melanésia agora tem três regiões: Ilhas Salomão, Papua Nova Guiné, Vanuatu e Fiji &. Eles abriram recentemente uma casa em Palawan, nas Filipinas. A Fraternidade tem como objetivo viver o Evangelho de forma direta e simples seguir o exemplo de Cristo a missão de oração e de serviço. Os irmãos tomar os votos de pobreza, castidade e obediência, mas estes não são votos, mas a vida por um período de cinco anos, podendo ser renovado. Eles treinam por três anos como novatos e fazer seus votos como irmãos na Festa de São Simão e Judas St.

Parece com a nossa Mucknell Abbey , Stratford upon Avon, Reino Unido 
"Somos uma comunidade monástica contemplativa das monjas e monges que vivem sob a Regra de São Bento e parte da Igreja da Inglaterra. A Comunidade foi fundada em 1941 para rezar pela unidade dos cristãos, e é uma grande alegria para nós que, desde a Aliança entre a Igreja da Inglaterra e da Igreja Metodista na Inglaterra, temos agora um Presbítero Metodista como noviço da Comunidade. " (Anteriormente em Burford Priory).



O Oratório do Bom Pastor
Uma comunidade internacional de anglicanos, ordenados e leigos, que compartilham uma regra comum da Vida. A Regra OGS chama membros do Oratório para a oração diária, a comunhão, o trabalho da mente, ea mordomia fiel de talentos e recursos. O site web abrangente lhe dá muito mais informações sobre esta ordem, dos quais Alec Vidler e Eric Mascall, para dar apenas dois exemplos, ambos têm sido uma parte.



Ordem de Cister Anglicana
"Somos uma Nova Ordem Monástica religiosa anglicana uncloistered e dispersos de homens ordenados e leigos, solteiros, celibatários e casados, que apoiada pelos nossos companheiros, se esforçam para viver segundo a Regra de São Bento tal como expresso no reformado ( Trappist cisterciense tradição) de Cister.

A Ordem da Ascensão
Fundada em 1983 nos EUA, "tem ajudado a terra e centro de seus membros em sua vida cotidiana e seus papéis como líderes paroquiais e desenvolvedores. Membros tomar uma promessa de três anos "para buscar a presença de Jesus Cristo nas pessoas, coisas e circunstâncias da vida através da obediência, estabilidade e conversão da vida".



Ordem da Santa Cruz
A mais antiga ordem Episcopal em os EUA para os homens. A casa original em West Park, Nova York e filiais em Santa Barbara, Califórnia (Monte Calvário), Berkeley, Califórnia (Priory Encarnação), e Grahamstown, África do Sul (uMariya uMama Mosteiro weThemba) estão online.



A Ordem do Santo Paráclito
ordem religiosa Mulher fundada em 1915, com casas na Inglaterra, África do Sul, Suazilândia e Gana. [Site em Flash apenas.]



Ordem de Julian de Norwich
'A Ordem de Julian de Norwich é uma ordem religiosa de freiras e monges que vivem uma vida contemplativa monástica na Igreja Episcopal.


A Ordem de Missão , Sheffield, Inglaterra 
Fundada em 2003 pelo arcebispo de York. Membros da Ordem estão trabalhando em parceria com uma variedade de igrejas e denominações em todo o mundo, para levantar-se, equipar e apoiar os líderes missional que vai expressões pioneiro nova igreja para os nossos dias e em nossas culturas.



A Ordem de Santo André 
A OSA é uma ordem religiosa ecumênica de homens e mulheres, ambos solteiros e casados, não vivem em comunidade, dedicada à difusão da Boa Nova de Cristo. É aberto à adesão de qualquer comungante em pleno gozo de qualquer Igreja na sucessão apostólica. É uma Ordem que suportes tradicionais crenças Anglicana, cujo culto corporativo (em capítulo e Retiro) baseia-se no BCP 1928.



Ordem de Santa Ana (Arlington) 
"Somos uma pequena, a comunidade multi-cultural das mulheres, comprometidos com a testemunhar a verdade que, como cristãos do século 21, nós pertencemos a esta idade, esta sociedade, e que é aqui e agora que nós demonstrar à Igreja e ao mundo que a vida religiosa vivida em comunidade é relevante, gratificante e necessário em nosso mundo e dos tempos. " Fundada em 1910.



A Ordem de Santo Antônio, o Grande
"A intenção desta ordem é promover uma vida contemplativa espiritual dentro dos leigos e clérigos da Igreja. Somos uma Ordem Religiosa aberto a homens e mulheres, solteiros e acoplados. Nós somos uma parte da Diocese Episcopal de Atlanta e sob a supervisão do Revmo. Rev. J. Neil Alexander, Bispo de Atlanta.



Ordem de Santo Agostinho de Canterbury
"O objetivo da Ordem é, então, para fortalecer a Igreja, primeiro dando-nos a Deus, e depois para dar apoio na oração, encorajamento e assistência a outros membros da Ordem e outros não da Ordem, para que eles, como Santo Agostinho de Canterbury, também pode difundir e consolidar a fé. " Links para biografia de Santo Agostinho e links relacionados.



A Ordem de São Bento
A seção beneditinos Anglicana do seu site é mantido bem atualizado.



A Ordem de São Eduardo, o Confessor 
"Somos uma ordem de sábios (professores do conhecimento e da sabedoria imparters), que é aberto a homens e mulheres, casados
​​ou solteiros, da Igreja Episcopal. Entre em contato conosco se você tiver perguntas sobre a vida em uma Ordem religiosa. Se você tem um interesse especial na educação, ou se sentem chamados para ajudar pessoas a se tornarem melhores líderes para a Igreja no século 21, então você pode querer considerar uma vocação para servir a Deus e à Igreja como um irmão Edwardian (Frei) ou irmã . Você não precisa ser um educador por profissão, ou possuir graus avançados. "

A Ordem de São Francisco, Seattle
"Ao invés de uma ordem monástica comunais, membros OSF viver de forma independente em diferentes partes do país, com o ministério com base nas necessidades da comunidade local. Membros são batizados homens que foram confirmados dentro da Comunhão Anglicana que voluntariamente se comprometam a viver por um conjunto de professaram os votos por um período de anos ou para a vida. "



A Ordem de Santa Helena
"A Ordem de Santa Helena é uma ordem religiosa para mulheres na Igreja Episcopal, que testemunhas de uma versão contemporânea do monaquismo tradicional. Fundada em 1945, a comunidade é dedicada para as verdades eternas para os quais Jesus morreu e vive, e procura em seu ministério a ser sensível às necessidades do nosso tempo ".



Ordem de São Vicente
comunhão 'Mundial de ministros leigos associados com o serviço de liturgia e santuário nos ramos ocidental do Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja. Homens, mulheres, meninos e meninas dedicado à servidão, disciplina, cooperação, educação e preservação do conhecimento litúrgico, de preparação para a responsabilidade de serviço e reverência. Membros sigam uma regra de vida que inclui oração diária, a leitura das Escrituras, e participação regular e recepção dos sacramentos. "



Tradição religiosa de ortodoxos
', religiosa professa da Comunhão Anglicana mundial, que aderem à visão e fé dos primeiros apóstolos e da Igreja indivisa do primeiro milênio e à grande tradição do Espírito Santo, conduzindo e orientando a Igreja em todos os idade. Nós somos comprometidos a permanecer fiel à verdade desta Tradição na Igreja contemporânea, onde humanos são muitas vezes pontos de vista diferentes no trabalho. Acreditamos que as opiniões sobre as questões que exigem uma decisão em comunhão com a Igreja universal, exige de nós paciência e tolerância, em vez de ação apressada e impetuosa que ainda divide a Igreja. "



O Rivendell comunitário
'a comunidade cristã na Igreja Episcopal para pessoas que querem vidas que importa: vida de oração e hospitalidade, vida de fidelidade radical ao Evangelho, vive disponível para os propósitos de Deus no mundo e da Igreja. Membros e associados incluem mulheres e homens; solteiros e casados; leigos, ordenado, e aspirantes às Ordens sacras. A Comunidade procura proporcionar bem-educados e santo ministério sacerdotal para menores, menos afluentes, igrejas lutando, e para criar e servir casas de oração e hospitalidade. "



Mosteiro de São José
"uma ordem religiosa de monges beneditinos na Igreja Episcopal, e uma parte da Ordem de São Bento em todo o mundo. Nós seguimos a Regra de São Bento venerável em ordem nossa vida diária e do trabalho. "
A mais linda Beneditino de São Marcos Abbey
Esta homepage de monges beneditinos e freiras anglicanos na Austrália fornece informações em dias calmos, casas de hóspedes, visitas paróquia, retiros, vocações, história e oblatos. Abadia de São Marcos está localizado na Camperdown, Victoria.



Priorado de São Salvador, Sociedade de St Margaret
"Priorado de São Salvador é uma comunidade anglicana dos leigos e das mulheres ordenado explorar formas contemporâneas de viver a vida religiosa." A Sociedade de St Margaret foi fundada em 1855 por John Mason Neale.



Shin'ai Shujo Kai (A Ordem da Graça de Deus)
Wakayama, Japão (em japonês).



A Irmandade de St John the Divine
SSJD é uma expressão contemporânea da vida religiosa para as mulheres, dentro da Igreja Anglicana do Canadá, fundada em Toronto em 1884.Hoje somos uma comunidade em crescimento, com um noviciado ativo. Viemos de uma série de tradições cristãs e de diferentes origens étnicas e nacionais. Nós trazemos uma variedade de presentes, interesses e personalidades. Que todos nós compartilhamos o compromisso de buscar a Deus e ao entrar na vida do Evangelho.



Irmãs de Jesus Way "
Uma comunidade Evangélica Anglicana do Sisters na Diocese de Chester (Reino Unido), fundada em 1979. Ministérios casa de hóspedes incluem retiros e grupos de apoio.

Irmãs do Bom Pastor
"uma nova comunidade anglicana para as mulheres, chamados a viver a vida religiosa no estilo do Oratório do Bom Pastor, um altamente respeitado da comunidade dos homens fundada em Cambridge, Inglaterra, em 1913." A maioria dos membros desta comunidade dispersa são mulheres no ministério paroquial no País de Gales.



Irmãs da Graça de Deus
Este fim japonesa mulheres Anglicana do religioso está sediada em Wakayama Prefecture.



Sociedade de Santa Anna, a Profetiza
"Somos uma comunidade dispersa de mulheres Episcopal mais de 50 anos de idade que estão vivendo a vida cristã dentro de votos de simplicidade, criatividade e equilíbrio. Na Diocese de Atlanta, EUA. " 

Sociedade de São Francisco 
A ordem religiosa dentro da Comunhão Anglicana, neste link você pode aprender sobre o mundo inteiro Ordem, incluindo a Comunidade de São Francisco (irmãs), o Clarissas (irmãs) e Ordem Terceira (veja abaixo para mais informações sobre o Ordem Terceira).



Sociedade de São Francisco da Austrália
Parte da Sociedade de São Francisco, esta é a Ordem Terceira.



Sociedade de São João Evangelista
A mais antiga Ordem dos homens Episcopal nos Estados.



Sociedade de São João Evangelista (Reino Unido)
Uma ordem de monges Anglicana fundada em 1866 em Cowley, em Oxford.



Sociedade de São Margaret 
A Sociedade de St Margaret é uma comunidade religiosa Episcopal das mulheres que procuram encontrar Jesus presente na adoração, na vida comum, e ministérios que se concentram em responder às necessidades dos tempos.



Sociedade de São Miguel
'uma fraternidade do clero anglicano, organizado como uma sociedade de vida apostólica. Carisma especial o SSM é a dedicação à fé católica e prática em sua tradição anglicana. O SSM existe para apoio mútuo, encorajamento e companheirismo, e testemunhas de tradição anglicana em sua plenitude católica. "



Sociedade de Santa Cruz (Seoul, Korea) 
agostiniano / ordem religiosa beneditina para mulheres fundada em 1925. Também os ministros de Casa de Convalescença St Anna em Inchon eCasa St Bona em Chungbuk.



Sociedade do Preciosíssimo Sangue, Burnham Abbey
"Somos uma comunidade contemplativa agostiniano [de mulheres] e nosso trabalho principal é a adoração, ação de graças e intercessão."Fundada em 1905, em Abbey Burnham desde 1916.



Sociedade das Irmãs de Betânia 
Uma das ordens de início de freiras dentro da Igreja da Inglaterra, fundada em 1866.



Solitários de DeKoven 
O 'solitários de DeKoven é uma Ordem Religiosa eremetic na Igreja Episcopal, com uma expressão ecumênica. Há três círculos de adesão: membros Core, eremitas que vivem lado a lado no Radix Vigeat Hermitage; Extern membros que vivem em suas próprias casas e comunidades de fé e companheiros, que são associados da Ordem. A associação é aberta a todos os cristãos que compartilham a crença no Deus Uno e Trino, os Credos da Igreja Antiga, e os "Sacramentos.



Terceira Ordem da Sociedade de São Francisco 
No início de seu ministério, Francisco de Assis reconhecia a necessidade de incluir no seu movimento de reforma e renovação, as pessoas de todas as esferas da vida. O trabalho de seguir a Cristo com simplicidade, amor e alegria, que é a vocação de todos os cristãos, não poderia ser restrita à vida religiosa tradicional dos Frades e Irmãs. Isto era verdade no século 12 e permanece até hoje. A Ordem Terceira, uma ordem religiosa dentro da Sociedade de São Francisco, é constituída por aqueles homens ou mulheres, casados
​​ou solteiros, clérigos ou leigos que, apesar de seguir as profissões comuns da vida, são chamados a dedicação ao longo da vida através da disciplina e voto.



Irmãs Operárias / Irmãos do Espírito Santo
Irmãs Operárias do Espírito Santo foi fundada nos Estados Unidos em dezembro de 1972. Os Irmãos do Trabalhador do Espírito Santo teve origem em 1979 ea Comunidade expandiu para o Canadá. A Comunidade foi oficialmente reconhecida pelo Comité Permanente da Igreja Episcopal sobre Ordens Religiosas da Câmara dos Bispos, em 1984.