domingo, 16 de novembro de 2025

Retiro da OESI 2025 . 14 a 16 de novembro de 2025


Oração no Monte

RELATÓRIO DO RETIRO DE CONTEMPLAÇÃO E ESPIRITUALIDADE – 2025
14, 15 e 16 de novembro de 2025.

OESI – Ordem Evangélica dos Servos Intercessores
Tema: “O Sacramento do Altar e a Imitação de Cristo”

Introdução:

Ao contemplarmos os dias que vivemos juntos neste retiro santo, nossos corações se curvam em profunda gratidão. Foi um tempo em que o Senhor visitou a OESI com suavidade e poder, renovando nossos votos interiores, fortalecendo o espírito de intercessão e reavivando a chama da santidade cotidiana. Cada oração, cada silêncio, cada partilha e cada subida ao monte se tornaram como pedras vivas erguidas diante de Deus em adoração.

O Convento Madre Regina, conectado à vida orante da OESI e da OFSE, pareceu respirar conosco; suas paredes espirituais tornaram-se eco do louvor, do arrependimento e da presença do Cristo que caminha no meio de seu povo.

SEXTA-FEIRA – A CHEGADA AO SANTO RECOLHIMENTO

A partir das 17h, os irmãos começaram a chegar, trazendo consigo expectativas, cansaços e orações acumuladas no coração. Como peregrinos sedentos, fomos sendo acolhidos no silêncio sagrado do retiro.

Às 18h, elevamos juntos a Oração das Vésperas, marcando a entrega da noite nas mãos de Deus. Foi o primeiro sopro de paz que encheu o ambiente.

O Chá da Noite, às 20h, serviu como suave comunhão fraterna, preparando-nos para as Orientações das 21h, quando nos colocamos sob a disciplina espiritual e amorosa da comunidade.

Às 21:30h, na Oração das Completas, entregamos nossas inquietações ao Deus que vela enquanto dormimos. O clima de recolhimento intensificou-se, conduzindo todos à Poustínia, às 22h—o silêncio interior do quarto, onde cada servo se recolheu diante do Senhor com o coração desperto.

SÁBADO – DIA DE ESCUTA, SILÊNCIO E MONTE SANTO

O sábado se iniciou com o romper do dia, às 6h, com a leitura do Espelho da Consciência (pp. 1–14). Este momento foi profundo: o Espírito confrontou, consolou e purificou. Houve lágrimas discretas, sentimentos desnudados e um sincero desejo de arrependimento.

Às 7h, celebramos as Laudes Matutinas com Eucaristia. O Sacramento do Altar brilhou em meio a nós como fonte de vida e graça, unindo-nos ao Cristo que se oferece por amor.

Após o café, seguimos às palestras e partilhas. A comunhão espiritual foi crescendo, e às 10:15h começamos um dos momentos mais marcantes do retiro: a oração ininterrupta no Monte e na Capela.

A Oração no Monte – Um Cenáculo ao Ar Livre

Subimos ao monte como quem sobe ao coração de Deus. Ali, o vento parecia testemunhar nossa intercessão. Alguns oravam de joelhos, outros caminhavam lentamente. O silêncio foi tão profundo que parecia falar. Foi um dos momentos mais fortes de toda a programação: servos intercedendo, clamando por misericórdia para o mundo, para a Igreja, para os irmãos em sofrimento.

A Capela, ao mesmo tempo, tornava-se como um pequeno Getsemani. Dois grupos, um só espírito. Como diz a Escritura: “Uma só fé, um só Senhor, um só Espírito”.

O restante da tarde foi marcado pela Visio Divina, pela leitura orante, pela partilha em grupos e pela fala ao grande grupo. Cada etapa do sábado se tornou uma espécie de eco litúrgico da manhã: tudo parecia nascer da oração no monte.

À noite, refletimos sobre A Igreja Perseguida, o que reacendeu em nós o espírito de vigilância e compaixão. Encerramos com as Completas (20:30h) e retornamos à Poustínia. A quietude daquela noite foi profunda; muitos afirmaram depois terem sentido o Senhor falar de modo especial.

DOMINGO – VIA SACRA, RENOVAÇÃO E ENVIO

O domingo amanheceu com a continuidade da leitura do Espelho da Consciência (pp. 15–31). Um senso de purificação final tocou a todos, preparando-nos para as Laudes com Eucaristia, às 7h.

Depois do café, seguimos para a palestra e, às 10:15h, ocorreu outro dos grandes momentos do retiro:

A Via Sacra – No Caminho da Cruz

Percorremos a Via Sacra como peregrinos que seguem os passos do Cordeiro. Cada estação recordou-nos tanto o sofrimento de Cristo quanto a esperança da redenção. Foi impossível não se comover ao meditar a entrega daquele que nos amou até o fim. Muitos irmãos relataram profunda renovação interior; outros falaram sobre serem tocados com nova clareza pela mensagem da cruz — tema tão central à OFSE e à vida paulina que prezamos.

Ao final, às 11h, no Capítulo da OESI, apresentamos relatórios, ouvimos testemunhos e renovamos os votos. O ambiente parecia banhado pela graça do Espírito Santo. Era como se o Senhor confirmasse: “Permaneçam fiéis, pois Eu estou convosco.”

A Oração da Hora Média encerrou oficialmente o retiro às 12h, e o almoço às 12:20h selou nossa fraternidade.

Conclusão:

Este retiro foi verdadeiramente uma bênção de Deus. Saímos fortalecidos, unidos e profundamente tocados pela presença do Senhor. A oração no monte se tornou um marco espiritual para muitos; a Via Sacra reacendeu o fervor pela cruz; as leituras, partilhas e liturgias consolidaram nossa vocação de servos intercessores.

Voltamos para casa com o coração cheio e a certeza de que cada servo da OESI — está debaixo da misericórdia do Cordeiro que reina para sempre.

A Ele a glória, a Igreja a fidelidade, e a nós a alegria de servir.

Vídeos do retiro 2025


Via Sacra no Domingo pela manhã.

Celebrações na Capela

Foto Oficial na Sala de Ministração

A Perfeita Alegria do retiro

Capela das Celebrações

Momento de despedida desse lugar abençoado

Estudos em pequenos grupos nas deliciosas salas de meditações.

oração no monte no sábado pela manhã.

Sala de Ministrações.

irmão Edson e irmã Marisa

No pátio do Convento

Momento Especial no Refeitório

Ministração da Palavra


Kit Retiro 2025

19 participantes 

Oração no Monte












domingo, 9 de novembro de 2025

Os Mourões do Mosteiro.

Os Mourões da Gratidão e da Proteção

No silêncio orante do Mosteiro Terra Santa, ergue-se um novo sinal da providência de Deus: os mourões da cerca. Cada estaca fincada na terra é mais que madeira e concreto — é um testemunho visível da fé e da generosidade dos que têm sustentado esta obra com oração, amor e oferta.

Assim como os antigos muros de Jerusalém simbolizavam a proteção do povo de Deus, também a cerca que agora se levanta em torno do Mosteiro é expressão de cuidado e consagração. Ela não é apenas um limite físico, mas um convite à vida recolhida e santa, onde o espaço do Mosteiro é guardado para a oração, o silêncio e o serviço.

Cada mourão, colocado com esforço e gratidão, representa mãos que ofertaram, corações que confiaram e almas que acreditam no chamado que o Senhor fez florescer neste solo de Ji-Paraná. “O Senhor é o teu guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita” (Salmo 121.5). Assim como Ele cerca os seus com amor, nós também erguemos esta cerca como sinal visível de que a casa do Senhor é um lugar separado, dedicado à Sua glória.

Aos ofertantes, nosso sincero reconhecimento. Suas contribuições não apenas sustentam a estrutura da cerca, mas fortalecem o espírito da comunidade. Cada valor ofertado, cada gesto de apoio, é uma semente de fé que o Senhor certamente fará frutificar em bênçãos espirituais.

Que estes mourões sejam, para todos nós, lembrança de que o verdadeiro cerco que protege o Mosteiro é o amor de Deus — firme, constante e eterno. E que, ao olhar para a cerca concluída, possamos dizer com o salmista: “Senhor, tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio” (Salmo 91.2).

Assim seguimos, entre o labor e a oração, agradecendo pelos mourões da graça e pelos corações que, com fé e devoção, têm ajudado a construir o espaço sagrado onde o nome do Senhor será continuamente glorificado.