terça-feira, 19 de novembro de 2013

Evangelho Dominical Comentado
Domingo - dia 24 de novembro de 2013
Jesus, Rei dos reis
Lucas 23.35-43

Introdução:
            Jesus nasceu para reinar. O seu reino passou necessariamente pelo sofrimento da cruz. Ali o Jesus foi humilhado, escarnecido, condenado, mas continuou sendo o Rei Salvador de todos os que o buscam com Senhor.
            Mediante a cruz de Cristo e sua ressurreição, Jesus passou a reinar nos corações e voltará para buscar a igreja e concretizar seu reino sobre o mundo implantando um novo céu e uma nova terra.

I. Rei humilhado
            Jesus veio para reinar. O Reino de Jesus passou pela cruz e pela coroa de espinhos. Implantou o Reino de Deus com seu sacrifício.
            Enquanto o povo (35) que "estava ali e a tudo observava", as "autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido".
            As autoridades religiosas aproveitaram o sofrimento de Cristo para humilhá-lo. Se Jesus fosse de fato o Cristo de Deus, o escolhido, então deveria salvar a si mesmo. Esta era conclusão dos religiosos.
            Jesus não veio para se salvar. Veio dar sua vida em resgate por muitos (Mt 20.28). No Rei humilhado na cruz temos a redenção.

II. Rei escarnecido
            Os soldados romanos também aproveitaram para escarnecer de Cristo (36). Trazendo vinagre para colocar em sua boca diziam: (37) "Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo".
            Os gentios não entenderam que Jesus veio para morrer.
            Era necessário sua morte na cruz. Se o grão na terra não morrer, ele não brota (Jo 12.24).
            Os soldados não conseguiram ver um Rei pendurado na cruz. Apostaram que aquele seria o fim de Jesus.
            A falta de entendimento e revelação prejudica nosso juízo sobre os acontecimentos.

III. Rei condenado
            O Império Romano condenou Jesus. Depois de um julgamento injusto Jesus é condenado. Pilatos manda colocar (38) uma epígrafe em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS".
            Jesus veio como o rei messias. Rei prometido e esperado pelo povo de Israel. O Rei salvador. Como o povo rejeitou seu reinado, o Império Romano o condena como "Rei dos Judeus". Foi condenado por ter nascido rei.
            Mas as pessoas não sabiam que o caminho do reinado de Cristo passaria pela Cruz. Ali não estava apenas o Rei dos judeus. Ali está o Rei do Universo. O Rei dos reis. O reinado do Senhor não tem fim (Lc 1.33).

IV. Rei salvador
            Jesus foi crucificado com dois malfeitores, provavelmente pessoas envolvidas com revoluções para expulsar os romanos da Palestina. Alguns estudiosos acreditam que pertenciam ao grupo de Barrabás.
            Um blasfemava como todo o povo (39): "Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também".
            O outro repreendia o companheiro (40):  "Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? (41)   Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez".
            Este homem não somente reconhece a inocência de Jesus, mas tem a revelação de Deus de que Jesus era de fato o Rei Salvador e que o seu reino não pertencia a este mundo.
            Na fé ele pede ao Senhor: (42) "Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino".
            Ele teve a certeza do Espírito Santo de que Jesus estaria entrando em seu reino como verdadeiro Rei.
            O Senhor Jesus responde (43): "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso".
            Jesus é o Rei salvador para todo aquele que permite o reinado sobre suas vidas (Ap 19.6).

Conclusão:
            Jesus é o Rei do Universo. Ele é o Rei dos Reis. Seu reinado é eterno e absoluto. Ele reina e reinará para sempre. Um dia voltará e fará novo céu e nova terra. Hoje precisamos entregar todas as áreas da nossa vida para que o Senhor venha reinar. Quando Jesus reina, tudo é transformado pelo seu reinado de amor e graça.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Festa de Cristo, Rei do Universo
24 de novembro de 2013
Rev. Edson Cortasio Sardinha



            Este é o último domingo do Ano Litúrgico. Com este domingo encerra o Ano Cristão e fecha o ciclo litúrgico.
            O Ano Cristão começa no Advento (anúncio do nascimento do Senhor) e passa por todo o ministério do Senhor Jesus. No Ciclo do Natal meditamos em seu nascimento e manifestação. No Ciclo da Páscoa meditamos em sua morte e ressurreição. No Tempo Comum meditamos em seu ministério. Cada domingo lemos o Evangelho de Lucas (Ano C) meditando na caminhada do Senhor Jesus.
            Agora, neste domingo finda-se o Ano Cristão. No próximo domingo já celebraremos o novo Ano com o primeiro domingo do Advento. Neste ano lemos Lucas - Ano C e no próximo ano litúrgico caminharemos por Mateus - Ano A.
            O  Ano Litúrgico da Igreja é encerrado com a festa de Cristo Rei dos reis.
            Diante de tantos movimentos políticos e sociais, o cristianismo pregou que o verdadeiro Rei é o Senhor Jesus. Este foi o contexto que deu início a esta bonita celebração.
            "Cristo Rei foi uma das últimas celebrações instituída pelo Papa Pio XI, na época em que o mundo passava pelo pós-guerra de 1917, marcado pelo fascismo na Itália, pelo nazismo na Alemanha, pelo comunismo na Rússia, pelo marxismo-ateu, pela crise econômica, pelos governos ditatoriais que solapavam toda a Europa, pela perseguição religiosa, pelo liberalismo e outros que levavam o mundo e o povo a afastar-se de Deus, da religião e da fé, culminando com a 2ª Guerra Mundial".
            A festa foi instituída para que todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que diz o Apocalipse: ”Eu sou o Alfa e o Ômega, Principio e Fim de todas as coisas.” (Ap1, 8).
            Esta festa celebra o reinado de Cristo, o Reino de Deus e nossa participação neste reino. O fim da história não é o sofrimento nem as desigualdades. O fim da História é Jesus Cristo, nosso Senhor, o Rei dos Reis.
            Neste dia celebramos a vitória de Jesus sobre a morte, o mundo, a carne e o diabo.
            No Ano C, as leituras do Dia de Cristo, Rei do Universo são: II Sm 5.1-3; Sl 122, Cl 1.12-20 e Lucas 23.35-43.
            O livro de II Sm 5.1-3 fala da unção de Davi como rei de Israel. Davi passou a ser o modelo do grande Rei. Figura do Rei que viria.
            O Salmo 122 canta a alegria de Jerusalém ter o trono do Rei. É a fé de que o Rei Messias viria reinar em Jerusalém.
            Paulo aos Colossenses 1.12-20 diz que Deus nos tirou das trevas e nos transportou para o reino de Jesus. Em Jesus foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Ele é o verdadeiro Rei. 
            O Evangelho de Lucas 23.35-43 fala de Jesus reinando em Jerusalém através de sua morte na cruz. A cruz foi o início do reinado de Cristo, onde nos deu o perdão dos pecados e nos comprou e nos redimiu para sermos seu povo eleito.
            Celebremos esta data orando:

            "Onipotente e sempiterno Deus, que sempre estás mais pronto a ouvir do que nós a suplicar, e nos dás mais do que desejamos ou merecemos; derrama sobre nós a tua misericórdia, perdoando os nossos pecados e dando-nos as bênçãos que não somos dignos de pedir, senão pelos merecimentos de Jesus Cristo teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém". 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

IHS é a abreviação do nome de Jesus em grego e da escrita latina do nome como se usava na Idade Média: Ihesus.
Trata-se de um trigrama cristológico propagado no século 14 pelo pregador São Bernardino de Sena. 
No século 16, foi retomado com a significação de “Jesum habemus socium”, que quer dizer, em português, “Temos Jesus como amigo, companheiro”.

Depois de Francisco de Assis, Inácio de Loyola foi quem mais contribuiu para a difusão do monograma. 
O fundador da Companhia de Jesus (Jesuítas)  utilizou o símbolo no início de suas principais cartas e escritos. Em forma impressa, usou o IHS como carimbo das principais publicações – por exemplo, na primeira edição do livro dos Exercícios Espirituais e, também, no carimbo oficial da Ordem.
Para nós o Nome de Jesus tem poder! Ele é o nosso unico intercessor. Amamos e adoramos o nome de Jesus. 
Temos a promessa: "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho". João 14:13